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BNDES - Agência de Notícias

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Blog do Desenvolvimento

Relatório apresenta avanços da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do BNDES

 

Relatório publicado pelo BNDES destaca ações que concretizam as diretrizes da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do BNDES durante o ano de 2023, contemplando eventuais desdobramentos no primeiro semestre de 2024. O documento apresenta ainda os resultados da apuração dos indicadores de efetividade da PRSAC relativos a 2023, de modo a dar mais visibilidade e transparência sobre a atuação do Banco no tema.

 

Como banco público federal de desenvolvimento, o BNDES busca a constante promoção das dimensões social, ambiental e climática em sua atuação. Esse compromisso está formalizado em sua PRSAC, que explicita o direcionamento para o desenvolvimento sustentável, por meio de princípios e diretrizes consonantes às pertinentes políticas públicas relacionadas à atuação do Banco.

 

Organizado a partir das dez diretrizes da PRSAC, o relatório traz informações sobre como essa política tem se refletido na prática, apresentando as ações de 2023, além de outras iniciativas operacionais e não operacionais, realizadas sob a temática social, ambiental e climática. O documento destaca ainda que a estratégia do BNDES está alinhada aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU e apresenta o painel de indicadores  disponibilizado no site do Banco, que consolida os entregáveis dos projetos aprovados relacionados aos 17 ODS.

 

Entre as ações realizadas pelo BNDES e apresentadas no relatório, destacam-se, referentes à diretriz 1 (“Apoio e fortalecimento de políticas públicas”), a retomada do Fundo Amazônia, o relançamento e a ampliação do Fundo Clima, e o apoio a projetos de conectividade de escolas em zonas rurais; de saneamento; de eletrificação de frotas de ônibus urbanos; de desenvolvimento de vacinas; entre outros. Na diretriz 2 (“Parcerias e compartilhamento de experiências”), são apresentados acordos realizados pelo BNDES com organizações brasileiras e internacionais sobre assuntos como saúde, mobilidade urbana sustentável, agricultura familiar, desenvolvimento regional, preservação da Amazônia e transformação digital de estados e municípios.

 

A diretriz 3 (“Políticas, práticas, procedimentos e instrumentos de apoio”) traz os aperfeiçoamentos realizados em procedimentos de análise e em ferramentas do Banco que, ao incorporarem critérios sociais, ambientais e climáticos, contribuem para a promoção do   desenvolvimento sustentável. Também destaca o aprimoramento de nossos instrumentos, como o lançamento e a ampliação de programas como o de investimentos estaduais de impacto (BNDES Invest Impacto), o BNDES Caminho da Escola (de renovação e ampliação da frota de veículos de transporte escolar), o BNDES Garagem (de aceleração de startups), o BNDES Corais (de conservação e recuperações de corais e bancos de corais brasileiros) e o Sertão Vivo (edital que seleciona propostas de implantação de projetos de resiliência climática em áreas rurais de clima semiárido).

 

No intuito de implementar a responsabilidade social, ambiental e climática em sua “gestão de riscos e processos” (diretriz 4), o BNDES aprimorou vedações, metodologias, documentos e diretrizes para uma transição justa, tendo vencido dois prêmios em 2023 por essa atuação. No âmbito de “monitoramento e avaliação de impactos e resultados” (diretriz 5), o Banco iniciou um processo de revisão da sua taxonomia sustentável e aprimorou o cálculo das emissões financiadas das carteiras de crédito não automático, investimentos de ações e projetos do Fundo Clima. Também foram publicados dois relatórios de avaliação de efetividade em 2023 – um sobre os efeitos socioeconômicos da construção de usinas hidrelétricas e outro sobre o impacto do PMAT, programa voltado à modernização da administração dos municípios executado pelo BNDES de 1998 a 2021.

 

Para aprimorar o conhecimento e disseminar a cultura do desenvolvimento sustentável no ambiente corporativo do Banco (diretriz 6), foram realizados seminários sobre descarbonização na indústria; eventos e campanhas de sensibilização com temáticas relativas a gênero, raça, deficiência, autismo e LGBTQIAPN+; cursos sobre mudanças climáticas e sobre diversidade e inclusão; e aprovações para treinamentos externos ligados a temas socioambientais, inclusive pós-graduações. Além disso, no intuito de valorizar os empregados e promover seu desenvolvimento pessoal (diretriz 7), foram organizadas ações com foco nas pessoas com deficiência, como experiências, mentorias e aprimoramento do trabalho híbrido para esse público. Também foi assinada pelo Banco uma carta de compromisso de combate e prevenção a assédio e aprovada a realização de concurso público com cota de 30% para pessoas pretas e pardas e 15% para PcDs.

 

Seguindo a diretriz 8 (“Indução de melhores práticas”), em 2023, o BNDES filiou-se ao Principles for Responsible Investment (PRI), uma rede internacional de investidores que buscam colocar em prática princípios para o investimento responsável. No mesmo ano, foi aprovado investimento de até R$ 100 milhões no BB ETF IDIVERSA B3 IS (DVER11), que é atrelado ao IDiversa B3 (índice composto de ações de empresas que adotam boas práticas em diversidade de raça e gênero). Também foram promovidas 26 turmas de capacitação para os prestadores de serviço sobre ética e prevenção a assédio e assinado um acordo de cooperação técnica com o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com o objetivo de promover adequação das políticas de governança do BNDES ao comprometimento com promoção, defesa, garantia e não violação dos direitos humanos.

 

Em relação às suas “instalações e atividades administrativas” (diretriz 9), em 2023, o Edserj, principal escritório do BNDES, no Rio de Janeiro, recebeu o Certificado LEED EB O+M Nível Ouro (Leadership in Energy and Environmental Design para operação e manutenção de edificações). No ano, houve redução de 5,18% em relação ao consumo de energia de 2022 e foi mantido o selo ouro no inventário de emissões administrativas no GHG Protocol.

 

Por fim, no âmbito da diretriz 10 (“Comunicação interna e externa”), o BNDES reformulou a página do clima em seu site e publicou um documento com diretrizes para as mudanças climáticas, contendo compromissos e desafios para uma transição justa, além do relatório de efetividade da sua PRSAC, agora publicado. Em 2023, realizou o primeiro reporte no Carbon Disclosure Project (CDP), uma organização internacional sem fins lucrativos que gerencia um sistema de pontuações relacionadas ao nível de empenho na promoção de uma economia de baixo carbono. No primeiro ano de reporte, o BNDES conseguiu obter um escore B, o que demonstra compromisso com a transparência sobre a gestão ambiental e climática do BNDES e com seu aprimoramento contínuo.

 

O Banco também permaneceu adotando o padrão da Global Reporting Initiative (GRI) – um dos mais utilizados no mundo – em seu relatório anual, que conta com auditoria externa e responde a indicadores de sustentabilidade que buscam dar transparência aos impactos ambiental, social e econômico da instituição. Ainda em 2023, o BNDES conquistou o selo diamante de transparência, mais alto grau conferido pela pesquisa realizada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em conjunto com o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso (TCE-MT). O levantamento verificou que o portal institucional do Banco era o mais transparente entre todas as instituições públicas federais, considerando os três poderes, atingindo um índice de transparência de 96,81%.

 

Acesse o relatório para saber mais.

 

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A nossa Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática está passando por uma revisão para refletir cada vez melhor nossa atuação para o desenvolvimento sustentável. Participe da Consulta Pública e contribua para o aperfeiçoamento da nossa PRSAC.  Envie suas sugestões até 14.11.2024.

 

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