BNDES - Agência de Notícias

Uma parceria entre o BNDES, oito empresas clientes do Banco e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já garantiu proteção a 30 mil famílias desde a eclosão da pandemia do novo coronavírus no Brasil.  

Com recursos do subcrédito social do Banco (linha que estimula os clientes a tomar crédito suplementar para investir em ações sociais), as empresas Arteris, CGN Brazil Energy, Usinas Fotovoltaicas Pirapora, Gemini Energy, Neoenergia, Omega, Grupo Solví e Vale destinaram R$ 8 milhões a projeto do Unicef que distribui cestas básicas e kits de higiene a famílias em situação de extrema vulnerabilidade.

A ação beneficiou mais de 150 mil pessoas em 11 cidades de 8 estados brasileiros: Manaus (AM), Belém, Jacareacanga, Marabá e Portel (PA), São Luís (MA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

Ao todo, foram distribuídos mais de 35 mil kits de higiene e mais de 30 mil cestas básicas. O material foi comprado pelo Unicef no comércio local de cada cidade.

Além dos produtos de alimentação e limpeza, também foram confeccionados quase 30 mil folhetos informativos, em parceria com a Maurício de Souza Produções, contendo orientações básicas sobre prevenção, tais como: instruções de higienização de compras, como reconhecer os sintomas da covid-19, as principais medidas de cuidado e canais oficiais de informação.

“O apoio recebido do BNDES e das oito empresas que se engajaram nessa mobilização foi fundamental para que a ajuda chegasse rapidamente às famílias que mais precisavam. Graças a esse esforço conjunto, foi possível mitigar os impactos da crise provocada pela Covid-19 na vida de milhares de crianças e adolescentes”, avaliou Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil.

Para o chefe do Departamento de Educação e Investimentos Sociais do BNDES, Conrado Leiras Matos, "a iniciativa demonstra a capacidade de articulação e de mobilização de instrumentos financeiros do BNDES junto a diversos parceiros, para mitigar os efeitos sociais na população mais vulnerável, em uma situação emergencial como a pandemia da covid-19".