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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:18:17 12/11/2019 |INFRAESTRUTURA

Ultima atualização: 18:47 12/11/2019

André Telles/Divulgação BNDES

Ministro prevê até 44 leilões de infraestrutura no ano que vem

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta segunda-feira, durante a 2ª Conferência Anual Cebri-BNDES, no Rio, que a meta da pasta é promover entre 40 e 44 leilões no ano que vem. Do início do ano até agora, a pasta promoveu 27 leilões.

“Em janeiro, vamos lançar uma série de consultas públicas e em seguida mandar para o TCU”, anunciou. “Cumprimos nossa agenda de 19 e estamos trabalhando no cronograma de 2020 e 2021, que é nosso horizonte de curto prazo. No caso dos aeroportos, optamos por leilões em blocos: faremos três em 2020”.

Além de transferir ativos para a iniciativa privada, o ministro antecipou que haverá investimento público, como por exemplo nas hidrovias do São Francisco e Tietê-Paraná. “Imaginamos que, no fim dessa jornada, quando passarmos esse bastão para alguém, seremos bem sucedidos”, afirmou.

Momento favorável – Tarcísio considera o atual momento “extremamente favorável” ao País. “As economias centrais têm reagido com queda das taxas de juros e nossos ativos se tornam mais atraentes”, ponderou.

Para ele, o Brasil vive um momento único, em que a sociedade começa a ter interesse por infraestrutura. “O Brasil precisa de infraestrutura”, ressaltou. “Sabemos que nosso estoque está aquém do dos nossos competidores, mas estamos extremamente otimistas em relação ao futuro”.

Na avaliação do ministro, reformas como a da Previdência e a proposta de novo pacto federativo sinalizam compromisso com a solvência fiscal. “Isso evidencia o compromisso de manter a inflação abaixo do centro da meta”, argumentou.

Tarcísio Freitas destacou ainda o combate à insegurança jurídica e ao risco ambiental. “Como investimento em infra é de longo prazo, os contratos devem ter certa flexibilidade, o que diz respeito à resolução de conflitos e reequilíbrio físico-financeiro”, ponderou. “Para nós os investimentos e a conservação do meio ambiente são interesses perfeitamente conciliáveis”.

O ministro elogiou o trabalho do corpo técnico do BNDES e afirmou que a instituição está cumprindo seu papel. “É uma casa que tem uma grande tradição e está acostumada a estruturar grandes projetos”, salientou.

 

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