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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:17:36 07/11/2023 |INFRAESTRUTURA |NORTE
Ultima atualização: 13:08 10/11/2023
Incluídas no Novo PAC do Governo Federal, as obras para implantação do complexo da Usina Termelétrica (UTE) Novo Tempo Barcarena, no Pará, receberão financiamento de R$ 1,8 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de 65% do investimento total da Centrais Elétricas Barcarena S.A (CELBA 2).
O projeto, que compreende um terminal portuário e uma usina termoelétrica a gás natural, possui capacidade instalada de 624 MW e promete transformar a matriz energética da região Norte, com energia suficiente para suprir aproximadamente 2,6 milhões de residências.
Apoiado por meio da linha BNDES Finem, o projeto, que inclui a construção de um gasoduto de 3.500 metros e de 7.310 m2 de área do city-gate (estação de entrega e recebimento de gás natural), foi estruturado sob a modalidade de Project Finance, em que as garantias são o próprio ativo e o fluxo de caixa da operação.
A termelétrica movida a gás natural liquefeito (GNL) contará com uma turbina a gás e uma turbina a vapor, que compartilharão o mesmo eixo de geração, operando em ciclo combinado. A iniciativa apoiada pelo BNDES abrange ainda a construção de uma linha de transmissão de cerca de cinco quilômetros de extensão para conexão da UTE ao Sistema Interligado Nacional de energia. Estima-se que sejam gerados 1.228 empregos diretos e indiretos nas diferentes fases do empreendimento, previsto para 2025.
Parte da iniciativa do grupo New Fortress Energy, o complexo transformará o município de Barcarena em um hub estratégico para o escoamento de GNL, atendendo grandes consumidores e substituindo combustíveis mais poluentes como o diesel, consolidando a visão de um futuro energético mais sustentável para o Brasil.
“As termelétricas a gás têm um papel relevante na transição energética, substituindo as usinas de geração a diesel e mantendo a estabilidade do sistema interligado brasileiro, que tem cerca de 90% da geração elétrica baseada em fontes limpas”, destacou a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.