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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:14:23 28/05/2025 |INDÚSTRIA

Ultima atualização: 15:52 28/05/2025

Ricardo Stuckert/PR

Com R$ 10 bi, chamada pública vai apoiar planos de negócios no Nordeste

  • Ação conjunta entre BNDES, Finep, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, Sudene e Consórcio Nordeste vai financiar a realização de investimentos estratégicos na região

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou, nesta quarta-feira, 28, em Salgueiro (PE), a abertura de chamada pública com orçamento de R$ 10 bilhões para selecionar planos de negócios com investimentos estratégicos para o desenvolvimento econômico e social da Região Nordeste.

A ação acontece no âmbito da Nova Indústria Brasil, a política industrial do governo federal, e tem como finalidade apoiar projetos nas áreas de energia renovável (foco em soluções industriais para armazenamento), bioeconomia (foco em fármacos), descarbonização (foco em hidrogênio verde), data center verde, indústria automotiva, e tecnologias para integração da agricultura familiar, incluindo máquinas agrícolas.

O edital é uma ação conjunta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com apoio técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CNE).

“É a maior disponibilidade de recursos para que se faça investimento na indústria do Nordeste. São R$ 10 bilhões para quem quiser fazer projeto de crédito na Região. Isso nunca tinha acontecido antes. Nunca houve uma disponibilidade de crédito para o Nordeste como estamos fazendo agora”, disse o presidente Lula, durante cerimônia de lançamento da chamada pública, em Salgueiro (PE), que contou com a presença do diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon.

274642ac-be37-4c0b-91e0-16f9c22a14fa_Foto_ElvisAleluiaSudeneFoto: Elvis Aleluia - Ascom Sudene


Podem participar empresas brasileiras e estrangeiras e cooperativas que realizam ou planejam realizar investimentos no Nordeste. Os planos de negócios deverão contemplar, para sua execução, um orçamento superior a R$ 10 milhões. E devem ser apresentados até o dia 15 de setembro de 2025.

As instituições financeiras parceiras da chamada vão apoiar os projetos com linhas de crédito, subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) e participação societária. O Consórcio Nordeste e a Sudene farão participação técnica, com fomento aos projetos e conhecimento da região e dos setores.

“Com a Nova Indústria Brasil, o governo do presidente Lula tem buscado ações de fortalecimento e desenvolvimento regional. A industrialização regional fortalece a economia nacional e promove um desenvolvimento mais equilibrado, reduzindo as desigualdades. No BNDES, estamos fortalecendo os investimentos em inovação. Em 2024, aprovamos R$ 370,2 milhões em projetos de empresas da região Nordeste com essa finalidade, um aumento de 282,1% em relação a 2023 e de 579,1% em comparação com 2022”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

"A chamada para a seleção de projetos estratégicos no Nordeste é uma iniciativa única que, pela primeira vez, reúne as diversas instituições de fomento federais com o objetivo de apoiar projetos para promover o desenvolvimento e a inovação na região. Essa articulação de tantos atores representa um esforço importante do governo federal em prol da ampliação de recursos da Nova indústria Brasil para a redução de assimetrias regionais. Tenho muito orgulho de ver o esforço da Finep na elaboração e articulação dessa chamada, que terá papel fundamental para o desenvolvimento da região Nordeste e do Brasil", disse o presidente da Finep, Celso Pansera.

Planos de negócios - Dentro das áreas temáticas listadas, as propostas poderão contemplar: instalação de infraestrutura física, de pesquisa ou industriais; aquisição de máquinas e equipamentos; instalação de plantas pilotos ou demonstrativas; contratação de recursos humanos; custeio das atividades de PD&I, incluindo a contratação de serviços técnicos especializados; custeio das atividades de PD&I realizadas em parceria com outras empresas (incluindo em sistema de inovação aberta), universidades e centros de pesquisa, públicos ou privados; projetos de engenharia; e capital de giro.