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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:15:07 07/11/2024 |ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA |MEIO AMBIENTE |CENTRO-OESTE |NORDESTE |NORTE
Ultima atualização: 15:17 07/11/2024
Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outros bancos federais, do Consórcio Amazônia Legal (CAL), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) participaram nesta quarta-feira, 6, na sede do Banco do Brasil, em Brasília, de uma reunião técnica de articulação para ampliar o investimento na região amazônica.
BNDES, BB, Caixa Econômica Federal (Caixa) e Banco da Amazônia (Basa) discutiram a oferta de crédito dos bancos na região amazônica e estratégias para a sua ampliação. Representantes dos governos estaduais debateram as estratégias de fomento às cadeias produtivas prioritárias e dificuldade de crédito pelo setor produtivo nos estados da Amazônia Legal.
A diretora de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, Maria Fernanda Coelho, disse que o Banco tem um grande desafio de fomentar financiamentos no Brasil, principalmente no Norte e no Nordeste. “Estamos aqui exatamente para pensar como podemos juntos trabalhar mecanismos de financiamento de crédito para essas regiões”, afirmou.
Maria Fernanda prevê dois grandes momentos na região, para a população urbana, “muito significativa”, e também para os povos indígenas. “Pretendemos que a jornada iniciada hoje seja bastante frutífera, de muito compromisso e muita responsabilidade”, afirmou.
Sudam, CAL e OTCA debateram o contexto econômico da Amazônia, principais desafios e projetos de desenvolvimento regional. “Entendemos a necessidade de instalar e promover a cooperação, fortalecendo isso para que possamos ter uma integração desses vários blocos no mundo, que parte da necessidade da economia, da troca comercial”, ressaltou a diretora da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Vanessa Grazziotin.
Grazziotin disse ainda que há muitos desafios pela frente. “O financiamento é o item número um, porque não adianta só saber, precisamos ter condições de agir em todos os níveis e envolver as comunidades. Dentro desse bioma e diversos ecossistemas, não temos uma área despovoada. O desafio é dar qualidade de vida a essas pessoas, promover o desenvolvimento sustentável”, explicou.
Para a diretora-executiva do Consórcio Amazônia Legal (CAL), Vanessa Duarte, os muitos e distintos desafios que cada Estado enfrenta em todas as áreas foram determinantes para a criação do consórcio. “Os governadores viram a necessidade da Amazônia como um todo, e não apenas de cada Estado cuidar da sua própria parte”, afirmou. “Potenciais doadores procuravam a Amazônia, mas os estados não tinham uma força-tarefa, nem uma estratégia definida para poder recepcionar esses recursos, até mesmo desenvolver esse projeto num nível que um investidor internacional abarcasse”.
Duarte lembrou que economia da região Norte ainda é baseada em atividades primárias, como agropecuária, extrativismo mineral e pesca, muitas vezes dentro da ilegalidade. “A informalidade no mercado de trabalho é um dos maiores desafios que enfrentamos hoje na Amazônia, que se reflete nos indicadores socioeconômicos, sempre entre os piores”, observou.