Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

Mon Mar 31 22:24:22 CEST 2025 Mon Mar 31 22:24:22 CEST 2025

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:09:40 03/12/2024 |COMÉRCIO E SERVIÇOS |SUL

Ultima atualização: 09:48 03/12/2024

Lojas Lebes / Divulgação

BNDES aprova R$ 141 milhões de giro emergencial para as Lojas Lebes do Rio Grande do Sul

  • Empresa assumiu compromisso de manter o nº de empregados nos municípios de 22 unidades beneficiadas pelo crédito do BNDES

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 141 milhões na modalidade de capital de giro para apoiar a necessidade de liquidez das Lojas Lebes (Drebes & Cia Ltda.), afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Viabilizado pelo Programa BNDES Emergencial para o RS, o apoio busca contribuir para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas da varejista gaúcha.

Varejista “tipo magazine”, a rede de Lojas Lebes vende móveis, decoração, vestuário, perfumes, eletrodomésticos, eletroportáteis, acessórios automotivos, dentre outros. A empresa solicitou apoio para 22 unidades afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul, em abril e maio deste ano, distribuídas em 17 municípios do Estado. Tais unidades responderam por 13,9% do faturamento do Grupo Lebes em 2023.

O crédito do BNDES contribuirá para a mitigação dos efeitos da crise climática na operação das Lojas Lebes, permitindo a continuidade dos negócios nos municípios das unidades apoiadas. Com as chuvas, as filiais e a matriz da companhia chegaram a ficar fechadas por mais de 30 dias e foram perdidos diversos produtos em estoque. Pelo contrato de financiamento, a companhia assume o compromisso de manter o número de empregados nos municípios das 22 unidades beneficiadas pelo crédito do BNDES.

“Os eventos climáticos extremos que se abateram sobre o Rio Grande do Sul causaram prejuízos terríveis à economia gaúcha. Com o crédito do BNDES para capital de giro, as empresas afetadas ganham fôlego para retomar suas atividades, preservando empregos e impulsionando a reconstrução econômica do Estado, que é uma das prioridades do governo do presidente Lula”, frisou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Drebes & Cia Ltda. (Lojas Lebes) – Fundada em 1956, hoje a empresa conta com 350 lojas, das quais 298 estão localizadas no estado do Rio Grande do Sul, 51 em Santa Catarina e 1 no Paraná. Está presente em cerca de 307 municípios da região Sul, dos quais 255 situados no Rio Grande do Sul. Mais da metade dos municípios gaúchos contam com, ao menos uma, loja, com um alcance superior a 85% da população local. O Grupo Lebes atua em outros segmentos de negócio que operam de forma integrada, incluindo: financeira para crediário, serviços logísticos e indústria de moda.

Confira a lista de municípios onde estão distribuídas as 22 unidades da Lebes contempladas pelo crédito do BNDES: São Jerônimo, Eldorado do Sul, Triunfo, São Leopoldo, Estrela, Rolante, Novo Hamburgo, Três Coroas, Igrejinha, Lajeado, Encantado, São Sebastião do Caí, Canoas, Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio, Roca Sales e Porto Alegre.

Apoio ao RS – O financiamento para Lojas Lebes foi aprovado pelo Banco por meio do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, que apoia ações de enfrentamento às consequências socioeconômicas nos municípios atingidos pela catástrofe ambiental com estado de calamidade pública reconhecido.

As operações aprovadas são destinadas a empresas com sedes ou filiais afetadas pelas chuvas com perdas materiais comprovadas. Como contrapartida, elas precisam manter os postos de trabalho nas unidades apoiadas pelo crédito para preservar a geração de renda.

No âmbito do Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, já foram aprovados R$ 13,4 bilhões para capital de giro a empresas do estado, além de R$ 2,4 bilhão para compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 947 milhões para investimento e reconstrução. A suspensão de pagamentos de dívidas chega a R$ 4,75 bilhões em 71,9 mil operações. Já em garantias, são R$ 3,46 bilhões em 4.628 operações.