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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:15:40 07/05/2025 |MEIO AMBIENTE |NORTE

Ultima atualização: 17:30 07/05/2025

Fernando Donasci/MMA

Atuação do BNDES na mitigação das mudanças climáticas é destaque na Conferência Nacional do Meio Ambiente

  • Vice-presidente e a ministra do Meio Ambiente destacaram a parceria com o banco nos investimentos para combater os efeitos das mudanças climáticas

 

A atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, por meio do Fundo Clima e do Fundo Amazônia, foi destacada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pela ministra Marina Silva na abertura da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), a primeira após 12 anos, realizada ontem (6/5), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

A recomposição de florestas por meio do Fundo Clima e do Fundo Amazônia foi um pontos destacados pelo vice-presidente. Um dos primeiros a discursar, Alckmin falou dos dois fundos geridos pelo BNDES ao citar algumas das ações do país na luta contra a crise climática. Ele também destacou a aprovação da lei que regula o mercado de carbono para estimular a preservação ambiental, pois “um hectare de mata queimada e derrubada emite cerca de 300 toneladas de carbono”, disse.

Marina Silva agradeceu a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a parceria com o Banco em iniciativas que reforçam o compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade. “Tereza Campello, nós conseguimos ampliar os recursos do Fundo Amazônia e das ações de desenvolvimento sustentável, mas também para o enfrentamento que são contrárias ao meio ambiente, por isso que estamos fortalecendo o Ibama, as políticas voltadas à segurança alimentar, com recursos nas comunidades indígenas e os estados com recursos para o corpo de bombeiros”, explicou a ministra. Ao lado de autoridades na mesa de abertura, Tereza Campello representou o BNDES no evento.

 

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Foto: Fernando Donasci/MMA


Fundos Clima e Amazônia
– A destinação de recursos do Fundo Amazônia para o fortalecimento dos corpos de bombeiros dos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Roraima foi destacada na conferência. Cada um vai receber R$ 45 milhões, de um total de R$ 405 milhões de recursos não reembolsáveis disponíveis para o apoio às corporações que combatem incêndios.

O BNDES é responsável pela gestão do Fundo Clima e do Fundo Amazônia. O novo contrato que rege a gestão de recursos, prevê a transferência de até R$ 10,4 bilhões, a serem utilizados pelo Banco no financiamento reembolsável de projetos que visem à mitigação e adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos.

Por sua vez, o Fundo Amazônia, que visa captar e aplicar recursos não reembolsáveis em “ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal”, atingiu cerca de R$ 882 milhões em aprovações de projetos em 2024. O valor é superior ao recorde anterior, alcançado em 2023, que registrou R$ 553 milhões.

5ª CNMA – O evento segue até 9 de maio, reunindo autoridades do governo, delegados, convidados e observadores de todas as regiões do país com objetivo de discutir políticas públicas voltadas para o meio ambiente e o enfrentamento das mudanças climáticas.

Nos quatro dias serão abordados cinco eixos temáticos – mitigação; adaptação e preparação para desastres; transformação ecológica; justiça climática; e governança e educação ambiental.

Ao final da conferência devem ser entregues cerca de 100 propostas escolhidas que sirvam de base para a formulação de políticas públicas e ações concretas nos enfrentamentos dos impactos de mudanças climáticas, promovendo, assim, a sustentabilidade e ampliando a participação popular nas decisões ambientais.