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19:00 24/04/2019

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Uma agenda para o futuro da construção civil

O seminário O novo ciclo de investimentos em infraestrutura e a transparência na construção civil, realizado esta semana no Auditório do BNDES, discute estratégias para fortalecer e modernizar o setor de construção civil no Brasil, com a participação de autoridades, representantes da indústria e investidores. Entenda, no texto a seguir, as principais questões que impactam o futuro do setor.

 

O setor de construção civil vem passando por significativas mudanças nos últimos anos. Até meados dessa década, o setor era concentrado em grandes empresas que atuavam em toda a cadeia de projetos de infraestrutura, desde a preparação de estudos no âmbito de procedimentos de manifestação de interesse (PMIs), até a implementação e execução dos projetos por meio de contratos de obras ou de participações em sociedades de propósito específico (SPEs), responsáveis por contratos de concessão ou parcerias público privadas (PPPs). Essa atuação englobava os mais diversos setores de infraestrutura (óleo e gás, energia, transporte, mobilidade urbana, saneamento e infraestrutura social) e esferas de governo.

 

A forte crise econômica que atingiu o país, aliada à crise política, impactou a originação e a execução de projetos e o modus operandi do setor. Em 2018, o PIB da construção civil registrou o quinto ano de retração seguido. As grandes empresas apresentaram forte redução de faturamento e altos níveis de endividamento. Desde 2014, o número de empregos formais no setor sofreu redução de cerca de 40%.

 

Reconfiguração do setor e perspectivas de futuro

 

A lacuna deixada pelas grandes construtoras foi em parte preenchida por médias empresas, que passaram a ter papel mais relevante tanto na execução de obras quanto na operação de ativos, mas também por empresas internacionais que já atuavam no Brasil ou que começaram a atuar nesse período. Estas últimas, geralmente, buscando sócios locais para lidar com as especificidades do mercado e obter credenciais para qualificação ou participação nas obras.

 

O passado recente, entretanto, ainda não pode ser visto como retrato de uma nova forma de organização do setor de construção no país. O número e o tamanho dos projetos licitados nos últimos anos foram tímidos se comparados ao que se espera para os próximos anos, a partir da análise do pipeline futuro do Governo Federal e dos entes subnacionais.

 

O texto a seguir apresenta os principais aspectos do estudo Perspectivas da construção no Brasil frente as melhores práticas e o seu impacto no desenvolvimento da infraestrutura, desenvolvido pela McKinsey & Company por solicitação do Private Sector Participation Program (parceria entre BID, BNDES e IFC). Ele apresenta a experiência internacional sobre organização do setor de construção e as boas práticas em termos de gestão, inovação, produtividade e governança, buscando preparar o setor para atender à oferta futura de novos projetos e criar ambiente de negócios capaz de atrair novos agentes em um mercado global cada vez mais competitivo.   

 

Acesse o texto completo

 

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