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09:00 27/02/2018

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Dez curiosidades sobre o mercado de didáticos brasileiro

1) Quase 50% de todos os livros (exemplares) vendidos em 2016 foram didáticos.

2) Dos mais de 200 milhões de livros didáticos produzidos naquele ano, 147 milhões foram vendidos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

3) Dados da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro (Fipe/USP) (PDF - 0,7 MB) mostram ainda que do total de exemplares de livros didáticos vendidos em 2016, menos de 25% foram destinados ao mercado.

4) A cadeia produtiva do livro didático é semelhante à das obras gerais ou dos chamados CTP (científicos, técnicos e profissionais). A maior diferença está na distribuição, que, no caso das compras pelo governo, não conta com distribuidoras e livrarias como intermediários.

5) O Governo Federal é o maior consumidor individual de livros no Brasil, por meio do PNLD e também do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).

6) As compras governamentais destinam-se a atender à demanda da rede pública de ensino médio e fundamental. 

7) Na disputa pelo mercado governamental, as editoras precisam obter a aprovação formal do Ministério da Educação (MEC) para cada uma de suas obras didáticas. Isso constitui um fator de risco do negócio, pois as obras não aprovadas incorrem em custos adicionais de retrabalho para uma nova tentativa de aprovação, ou então geram prejuízo equivalente aos custos de desenvolvimento do produto recusado.

8) O ciclo completo de edição do livro didático se inicia no desenvolvimento da obra e se encerra com o pagamento do governo, podendo durar de três a quatro anos, o que torna elevada a necessidade de capital das editoras para custeá-lo.

9) Já no segmento não governamental, a demanda também é definida pela opção dos professores, embora com maior influência dos gestores dos estabelecimentos privados de ensino.

10) Segundo o Censo do Livro Digital, o faturamento com o livro didático digital foi 0,09% do faturamento total do segmento em 2016.

 

O conteúdo desse texto foi extraído e adaptado dos artigos Tendências da era digital na cadeia produtiva do livro, de autoria de Gustavo de Mello, Diego Nyko, Patricia Zendron e Fernanda Garavini, e Desafios para o setor editorial brasileiro de livros na era digitalde Gustavo Mello.  

 

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