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Blog do Desenvolvimento

11:30 11/11/2022

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BNDES lança documento com estratégia climática para uma transição justa

 

No momento em que ocorre a 27ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP), no Egito, que busca avanços na implementação do Acordo de Paris, o BNDES lança o documento “Clima e desenvolvimento – a contribuição do BNDES para uma transição justa”. Nele, o Banco apresenta seu progresso na agenda climática e assume importantes compromissos para um futuro neutro em carbono, reforçando seu apoio ao Brasil na transição justa para a neutralidade do país.

 

Contribuições do BNDES para alinhar clima e desenvolvimento

 

O Banco apoia projetos que evitam a emissão de gases de efeito estufa (GEE) em diversos setores da economia. Somente nos setores de energia, mobilidade urbana, florestas, biocombustíveis, iluminação pública, resíduos sólidos e transportes, para os quais já há metodologia de cálculo, a previsão é de que os projetos aprovados desde 2015 estejam contribuindo para evitar a emissão de 86,6 milhões de toneladas de CO2e ao longo de suas vidas úteis, o que equivale a 32 anos das emissões da frota de carros da cidade de São Paulo (SP).

 

Setores

Toneladas de CO2e evitadas por projetos apoiados pelo BNDES*

Que equivalem a:

Energia renovável

76,2 milhões

Produzir a energia consumida no estado do Rio de Janeiro por 27 anos

Mobilidade urbana

7,9 milhões

Três anos sem carros na cidade de São Paulo (SP)

Florestas nativas

499 mil

Plantar 3.133 campos de futebol

Biocombustíveis

624 mil

85 dias sem carros na cidade de São Paulo (SP)

Iluminação Pública

279 mil

Produzir a energia consumida no estado do Rio de Janeiro por 36 dias

Resíduos Sólidos

725 mil

Plantar 5.328 campos de futebol

Transporte (ferrovias e hidrovias)

408 mil

55 dias sem carros na cidade de São Paulo (SP)

Total dos sete setores

86,6 milhões

32 anos sem carros na cidade de São Paulo (SP)**

* Emissões totais que serão evitadas pelos projetos desses setores ao longo de suas vidas úteis. São considerados projetos de financiamento aprovados pelo BNDES entre janeiro de 2015 e o segundo trimestre de 2022, além de projetos estruturados pelo BNDES cujo leilão aconteceu no mesmo período.

** Cálculo realizado considerando tCO2e emitidas pela frota da cidade de São Paulo (SP) em um dia típico do ano de 2015.

 

Estratégia de neutralidade justa do BNDES

 

Apesar de todo o esforço que vem sendo feito, ainda há muito trabalho pela frente para que o país possa promover a mitigação necessária ao cumprimento das metas de suas contribuições nacionalmente definidas (NDC, na sigla em inglês)  e se adaptar aos efeitos adversos das mudanças climáticas. Por isso, o BNDES acredita que a questão climática deve perpassar todas as suas ações e ser incorporada à abordagem de desenvolvimento nacional, de forma que seja possível dar passos concretos na promoção de uma transição verdadeiramente justa para a economia brasileira.

 

Nesse contexto, além de ajustar seu propósito, missão e visão para reforçar o compromisso com o desenvolvimento sustentável, o Banco incorporou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) a seu planejamento estratégico e aderiu ao Pacto Global da ONU, comprometendo-se com seus dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção, e contribuindo para a implementação dessa agenda no Brasil.

 

A estratégia climática definida no planejamento estratégico do BNDES engloba objetivos e premissas, além de compromissos globais de neutralidade, estratégias transversais e setoriais de mitigação e estratégia de adaptação.

 

Compromissos globais de neutralidade do BNDES:

I) Neutralidade em carbono até 2050;

II) Neutralização das emissões nos escopos 1, 2 e as relacionadas a viagens a negócios e deslocamento de funcionários (casa-trabalho) a partir de 2025;

III) Finalização do inventário das emissões financiadas do escopo 3 para as demais carteiras do BNDES em 2023;

IV) Definição, em 2023, de metas de neutralidade para as carteiras de crédito direto, indireto e renda variável;

V) Definição, em 2023, de metas de engajamento para acelerar a transição dos seus clientes para a neutralidade em carbono; e

VI) Incorporação, em 2023, da contabilização de carbono nos processos de aprovação de apoio a novos projetos.

 

Para saber mais sobre a estratégia climática do BNDES, o portfólio de soluções que dá suporte à implementação dessa estratégia, além da contribuição do Banco para iniciativas setoriais de mitigação e ações de adaptação, acesse o documento Clima e desenvolvimento – a contribuição do BNDES para uma transição justa.

 

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