BNDES VERDE: “SERTÃO VIVO” E “FLORESTA VIVA”
“O BNDES do futuro é verde. Com o aquecimento global, estamos vivenciando catástrofes ambientais sem precedentes e a tragédia social está em toda parte. Apoiar a transição justa para a economia de baixo carbono orienta a estratégia do Banco. A prioridade do BNDES é também preservar a Amazônia e outros biomas brasileiros.”, defendeu o presidente do Banco, Aloizio Mercadante, durante o discurso de posse em fevereiro de 2023.
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), apresentamos uma série, dividida em 4 partes, com as principais iniciativas do BNDES relacionadas ao tema. Os destaques da 2ª semana são: “Sertão Vivo” e “Floresta Viva”.
Em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da ONU (FIDA), o BNDES promove o programa "Sertão Vivo - Resiliência Climática no Semiárido Nordestino” para mitigar os efeitos das mudanças climáticas em uma das áreas mais áridas e vulneráveis do país.
O Banco também apoia a restauração ecológica de áreas degradada de biomas brasileiros, no âmbito da iniciativa “Floresta Viva".
- SERTÃO VIVO - RESILIÊNCIA CLIMÁTICA
Fabio Chieppe - BNDES Divulgação
Chamada Pública Sertão Vivo:
- A ação é uma parceria do BNDES com Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para apoiar projetos que promovam o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro.
- A iniciativa destina R$ 1,8 bilhão, que beneficiarão cerca de 500 mil famílias no semiárido nordestino, com enfrentamento da pobreza, das mudanças climáticas e produção de alimentos saudáveis e sustentáveis.
Estão entre os principais objetivos do Projeto Sertão Vivo:
- Adoção de tecnologias de captação, armazenamento e reuso da água
- Diversificação da produção agrícola, com aumento de produtividade e restauração de biomas
- Redução da emissão de gases de efeito estufa
- FLORESTA VIVA
Tânia Rego, Agência Brasil
Iniciativa do BNDES que apoia projetos de restauração ecológica com espécies nativas e sistemas agroflorestais em todos os biomas brasileiros, além de atuar na estrutura técnica e no fortalecimento da gestão da cadeia produtiva do setor de restauração.
São agora R$ 483,8 milhões doados, que, somados a R$ 250 milhões previstos do Fundo Socioambiental do BNDES, resultam em R$ 733,8 milhões de recursos não-reembolsáveis previstos para investimentos no Floresta Viva durante sete anos.
Espera-se atingir entre 25.000 e 35.000 hectares de área restaurada, com a retirada de oito a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, considerando um ciclo de crescimento da vegetação de 25 anos.
Destaques:
- Chamada Pública Floresta Viva – Corredores de Biodiversidade: R$ 42 milhões, em parceria com a Petrobras, para restauração ecológica e conservação dos biomas Cerrado e Pantanal, abrangendo os estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
- Chamada Pública Floresta Viva – Amazonas: R$ 8,8 milhões, em parceria com a Eneva, para restauração ecológica e fortalecimento da cadeia produtiva da restauração no interior e/ou entorno de Unidades de Conservação no estado do Amazonas.
- Chamada Pública Floresta Viva – Bacia do Rio Xingu: R$ 26,64 milhões, em parceria com a Energisa, Norte Energia e Fundo Vale, para restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da bacia hidrográfica do Rio Xingu, na região amazônica: Baixo Xingu; Médio Xingu e Alto Xingu, nos estados do Pará e Mato Grosso.
- Chamada Pública Floresta Viva - Manguezais do Brasi: R$ 44,4 milhões em parceria com Petrobras para recuperação da vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga do país.
Na parte 3, saiba mais sobre as iniciativas: “BNDES Azul”, Apoio à inclusão produtiva urbana e rural com geração de renda e trabalho e Financiamento à gestão pública e desenvolvimento urbano resiliente.