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BNDES - Agência de Notícias

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Blog do Desenvolvimento

14:00 26/06/2017

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Depoimentos mostram o compromisso do Banco com a inclusão social.

A dimensão social na atuação do BNDES

Um grande marco na história do então BNDE ocorreu em 1982, quando a instituição adotou mais uma área como foco de suas atividades e se tornou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As conquistas na área econômica não resolveram os problemas sociais, ao contrário, eles pareciam ter se agravado no país. Era preciso conciliar desenvolvimento econômico e desenvolvimento social. Conheça um pouco sobre a atuação da instituição na promoção da inclusão social ao longo de sua história.

Empregados:

Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa, economista. Entre 1985 e 1989, foi diretor da Área Social e, entre 2003 e 2004, presidente do BNDES.

Beatriz Azeredo da Silva, economista. Em 1996 foi convidada para ser superintendente do BNDES. Em 1998 foi nomeada diretora da Área de Desenvolvimento Social e Urbano, exercendo o mandato até 2003.

Marcelo Porteiro Cardoso, administrador, ingressou no BNDES em 2004. Desde 2011, é superintendente da Área Agropecuária e de Inclusão Social.

 

 

Se preferir, leia a transcrição do vídeo

Lessa: a democratização do país trouxe à agenda a dívida social. Ao transitar para o estado de direito, vivi outra experiência no BNDES. Fui seu diretor do Finsocial, convocado por Tancredo Neves e doutor Ulysses Guimarães, tendo a responsabilidade de dar profundidade ao “S” da sigla do Banco. Durante três anos e meio, tive a oportunidade de, com um grupo de técnicos deste Banco, desenvolver quase 500 projetos da área social que eram selecionados, em nosso jargão de então, pela sua “exemplaridade”. Buscávamos aplicar os procedimentos de análise típicos da contratação dos projetos industriais aos projetos sociais e acumular uma experiência de conhecimento nestas áreas para nós novidades.

Beatriz: a gente discutiu e desenhou um conceito de social. E ampliamos esse conceito. A contribuição do BNDES ao desenvolvimento social, é todo aquele projeto que tem impacto direto na melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Então, o nosso conceito de social inclui: saneamento, transporte, saúde, educação, modernização das prefeituras, do setor público e trabalho e renda.

É emblemático para o BNDES, porque vai para um outro extremo. Se imaginarmos que o Banco hoje empresta com o seu dinheiro, não diretamente, através de instituições especializadas, crédito para um empreendedor informal que mora numa favela, de 500 reais, e ele sobrevive a partir daquilo que sabe fazer. Então, esse empreendedor informal, tem acesso ao crédito do BNDES. Quer dizer, esse programa pro BNDES é simbólico. É um salto muito grande – você sai lá de uma empresa enorme e vai ao tal do empreendedor informal.

Tem histórias fantásticas, tem um ex-taxista que organizou uma luteria, coisa de fazer violão. Trabalhava ele e dois filhos jovens. Ele pegou crédito pra comprar equipamento, matéria prima pra fazer violão.

Marcelo: na Inclusão social, a gente trabalha apoiando pequenos empreendimentos,  muitas vezes com recursos não reembolsáveis, o Fundo Social é uma fonte de recursos não reembolsável do BNDES. Esses pequenos empreendimentos estão começando ou têm dificuldade de acesso a financiamento, são empreendimentos ainda pouco estruturados. O BNDES dá um apoio essencial, que significa, muitas vezes, a continuidade daquele negócio. A Área (de Inclusão Social) tem uma missão muito nobre de levar o crédito para o segmento de agropecuária, que contribui bastante para o país, e promover a inclusão social.

Visitando uma pequena cooperativa de mulheres que fabricavam cocada, nós fomos fazer uma visita de acompanhamento, já que elas receberam recursos não reembolsáveis do BNDES para aplicação no negócio, na produção dessas cocadas. O depoimento dessas cooperativadas foi bastante emocionado, dizendo o quão importante foi o recurso do BNDES para que o negócio delas pudesse ter continuidade. Isso realmente foi algo marcante.

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