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17:08 10/07/2018

Energia eólica |
Como funciona |

A cadeia produtiva da energia eólica no Brasil

A tecnologia de geração de energia eólica evoluiu de forma mais acelerada a partir da década de 1970, quando se intensificou sua disseminação e difusão para o fim de geração de energia elétrica de maior escala. Nesse período, ela passou a receber especial atenção das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, o que levou a um desenvolvimento relevante em países como Alemanha, Dinamarca, EUA e Espanha. Mais recentemente, com a maior escala dos mercados, isso ocorreu também na Índia e na China.

No Brasil, o desenvolvimento da energia eólica se deu a partir da busca por alternativas para a expansão da geração após a crise energética de 2001. A diversificação da matriz energética brasileira encontrou na eólica uma alternativa flexível, escalável e de rápido prazo de implantação. 

As jazidas de vento do Brasil têm imenso potencial de geração – estimado em cerca de 300 GW (BRASIL, 2007). Além disso, a fonte tem perfil complementar ao da geração solar e hídrica. Os melhores ventos ocorrem no fim da tarde e início da noite, fora do período de maior insolação, e estão distribuídos entre julho e novembro, período de maior intensidade pluviométrica na região Nordeste. 

Os caminhos para consolidação da cadeia produtiva da energia eólica no Brasil

Os maiores desafios e oportunidades para a evolução da energia eólica atualmente estão no desenvolvimento da cadeia produtiva relacionada à fabricação dos aerogeradores, que representam entre 64% e 84% do investimento total nos parques eólicos. Mais especificamente, nos aerogeradores onshore de eixo horizontal de três pás, de médio e grande porte (com potência superior a 0,5 MW), que são o padrão dominante na indústria eólica ao redor do mundo e também no Brasil.

Conheça, nos infográficos a seguir, as principais características desses equipamentos e como está organizada sua cadeia produtiva. 

 

Clique para ampliar: 

BNDES - imagem ilustrativa

BNDES - imagem ilustrativa

 

 

O conteúdo deste texto foi extraído e adaptado do artigo Reflexões Críticas sobre a Experiência Brasileira de Política Industrial no Setor Eólico, dos autores Bruno Plattek de Araújo e Luiz Daniel Willcox, publicado no BNDES Setorial 47.

 

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