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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:12:05 28/05/2020 |MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

Suspensão de pagamentos ao BNDES já liberou R$ 9 bi para o caixa de 28 mil empresas brasileiras

  • Cerca de 74 mil operações de financiamento tiveram parcelas adiadas, beneficiando 28 mil empresas nacionais que empregam mais de 2 milhões de pessoas

  • Medida visa à promoção de alívio financeiro imediato às empresas afetadas pela crise provocada pela pandemia

 

Uma das primeiras medidas emergencias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o enfrentamento imediato aos impactos da pandemia do coronavírus no Brasil - a suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos - já beneficia 28 mil empresas, passando da marca dos R$ 9 bilhões. Estima-se que essas empresas empreguem mais de 2 milhões de pessoas. A ação, anunciada pelo presidente Gustavo Montezano, em março, possibilita a suspensão de amortizações, por um prazo de até seis meses, tanto em operações contratadas diretamente com o BNDES, quanto em indiretas, realizadas por meio de instituições financeiras credenciadas.

Até o momento, em operações indiretas, estão contemplados mais de 28 mil clientes, num valor total que supera os R$ 3 bilhões. Dentre as empresas beneficiadas, 21,5 mil são micro (cuja renda anual é de até R$ 360 mil) e pequenas (renda anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões). O setor de comércio e serviços responde por 80% do valor total das suspensões, seguido pelo setor de indústria de transformação (19%). Estima-se que as empresas beneficiadas respondam por, aproximadamente, 1,7 milhão de empregos.

Em operações diretas, o valor total de suspensões alcança R$ 6 bilhões, beneficiando 349 empresas. O setor de infraestrutura concentra 57% do valor total suspenso, seguido pelo setor industrial (32%) e de comércio e serviços (9%). Estima-se que essas empresas empreguem cerca de 338 mil pessoas.

Linha deu fôlego à empresa de refrigerantes de SC

A empresa catarinense Bebidas Leonardo Sell Ltda, fundada em 1905 pelo empreendedor de origem alemã Alfredo Sell, é uma das companhias que aderiram à medida de suspensão de pagamentos com o banco. Sediada no município de Rancho Queimado (SC), a 60 quilômetros de Florianópolis, a fabricante do Guaraná Pureza, tradicional refrigerante de Santa Catarina, é uma das mais antigas do país.

"Somos uma indústria de refrigerantes, e, por estarmos situados na área de alimentação e bebidas, estamos mantendo as atividades da empresa, mas houve uma redução de faturamento na ordem de 40% nos últimos dois meses. Medidas que nos levam a manter nossas disponibilidades, como esta de suspensão do pagamentos ao BNDES, estão nos dando suporte para conseguirmos tocar a empresa.”, diz Sérgio Murilo Sell, diretor jurídico e bisneto do fundador. A empresa conta com um financiamento indireto junto ao BNDES, contratado via instituição financeira credenciada. 

Segundo Arthur Pinto, gerente do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, “o objetivo com a Linha de Renegociação Emergencial ou suspensão de pagamentos de parcelas dos contratos é dar alívio ao caixa das empresas. Em função da crise provocada pela epidemia, muitas delas têm se deparado com redução no faturamento e dificuldade em honrar seus compromissos”.

Conheça as medidas emergenciais que o BNDES já anunciou no combate aos impactos econômicos e sociais da pandemia do coronavírus: www.bndes.gov.br/covid19.