BNDES apoia com R$ 339 milhões projeto solar no Ceará
Empreendimento no município de Mauriti-CE deve adicionar cerca de 147 MW de capacidade instalada ao sistema elétrico nacional Projeto contribui para matriz renovável e manutenção de cadeia de forneced...
- Empreendimento no município de Mauriti-CE deve adicionar cerca de 147 MW de capacidade instalada ao sistema elétrico nacional
- Projeto contribui para matriz renovável e manutenção de cadeia de fornecedores, além de gerar quase mil empregos diretos e indiretos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 339 milhões a três empresas - Sunco Energy Brasil Mauriti 3, 4 e 10 - controladas pelo grupo Powerchina, para implantação de três centrais geradoras fotovoltaicas em Mauriti, no Sul do Ceará. Com capacidade instalada de 147,33 MW e garantia física de geração de 42,97 MW médios, estima-se que o projeto solar tenha potência suficiente para abastecer mais de 193 mil domicílios.
O crédito do BNDES corresponde a cerca de 47% do total a ser investido no empreendimento, que também contempla a implantação de um sistema de transmissão formado por uma subestação coletora e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 km de extensão. As instalações do projeto integram o Complexo, que terá 343,77 MW de potência instalada total.
O Complexo Mauriti abrange outras seis usinas, não apoiadas pela operação, mas que também compartilharão do mesmo sistema de transmissão, possibilitando a conexão do complexo ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
"O investimento no parque solar de Mauriti reafirma o papel do BNDES como maior financiador de energia renovável do mundo e está alinhado à estratégia do governo do presidente Lula de promover a transição energética no país. Hoje, o Brasil já é líder em energia limpa no G20, com 89% da nossa matriz elétrica limpa e com 49% da nossa matriz energética limpa", destaca o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
Impactos previstos – Durante a implantação do projeto, a estimativa é que sejam criados diretamente 501 postos de trabalho e indiretamente outros 474. Também está prevista a geração de empregos permanentes: após a conclusão, deverão ser contratados 12 novos funcionários.
O empreendimento está alinhado ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), que busca estimular o desenvolvimento e aprimoramento de ações de mitigação de impacto climático. Uma das metas perseguidas pelo PNMC é manter elevada a participação da energia renovável na matriz elétrica nacional.
O projeto também ajuda a manter a cadeia de fornecedores de equipamentos para geração fotovoltaica já estabelecida no país, pois parte dos equipamentos é de fabricação nacional. Aí estão incluídos os rastreadores solares (trackers), equipamentos responsáveis por mudar a posição dos painéis fotovoltaicos ao longo do dia para seguir o caminho do sol), que estão credenciados no Finame.
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