Com macrodrenagem financiada pelo BNDES, governo do Pará entrega o Canal União

O governo do Pará e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inauguraram neste sábado, 8, no bairro do Marco, em Belém (PA), o Canal União, em cerimônia com a presença do governador do Estado, Helder Barbalho, da vice, Hana Ghassan, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e da diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello. A obra de macrodrenagem faz parte dos projetos de infraestrutura urbana do governo do Pará financiados pelo Banco, que somam R$ 1,5 bilhão em crédito.

A obra entregue neste sábado integra o maior projeto de urbanização de favelas e periferias financiado pelo BNDES, nas bacias do Tucunduba e do Murutucu. Se consideradas também as obras nas bacias do Tamandaré e Una, os investimentos vão melhorar as condições de saneamento, infraestrutura e mobilidade urbana para mais de 500 mil pessoas, o que equivale a cerca de 35% da população de Belém.

Belém hoje é o maior canteiro de obras urbanas financiadas pelo BNDES, com investimentos que contemplam sistema de drenagem de águas pluviais, rede de abastecimento de água tratada, rede coletora de esgoto, praças, ciclovias, áreas de lazer e outros equipamentos urbanos. Ao todo há um conjunto de intervenções de macrodrenagem e urbanização em 13 canais, com investimento total superior a R$ 847 milhões apoiados pelo Banco.

Canal União, no bairro do Marco, um dos mais populosos da capital paraense

Foto: João Caio/Agência Pará

“De forma conjunta, BNDES, Governo do Pará, Prefeitura, Governo Federal, Casa Civil, todos nós construímos uma estratégia de que as obras seriam para todos que vivem na cidade, para a periferia, que teria investimentos em macrodrenagem, pavimentação de ruas mobilidade urbana e também em logística receptiva, com aeroporto e hidroviário, e em parques urbanos”, afirmou o governador Helder Barbalho. “Mas, certamente, dentre todos os investimentos, os investimentos em macrodrenagem e tratamento de esgoto e abastecimento de água são os mais importantes de todos: em dois anos, saímos de 19% de cobertura de tratamento de esgoto para 39% – mais do que dobramos”.

O presidente do BNDES reafirmou que as obras representam um grande legado para a capital paraense. “É um legado que vai muito além da COP, vamos cuidar daqueles que mais precisam”, ressaltou. “Este é o maior programa de investimento em macrodrenagem da história do BNDES e da história de Belém, beneficiando 35% da população da cidade. Macrodrenagem é parte da luta contra a mudança do clima, porque os desastres naturais estão cada vez mais intensos. Vimos o que aconteceu ontem (7) em Santa Catarina, no Paraná. Temos o desafio dos desastres e essa é uma obra estruturante, permanente”.

Mercadante ressaltou que os projetos apoiados pelo BNDES em Belém estão transformando a vida de meio milhão de pessoas. "Elas passam a contar com saneamento, mobilidade e infraestrutura urbana, onde antes havia alagamentos e faltavam serviços essenciais”,  comparou Mercadante. “Ao proporcionar uma vida mais digna às populações periféricas, o Banco cumpre sua missão histórica de melhorar a vida de gerações de brasileiros, que é também um compromisso do governo do presidente Lula”.

Acompanhado do governador Helder, Mercadante cumprimenta morador do bairro do Marco

Foto: Rúbio Marra/BNDES

Tucunduba e Murutucu – O projeto das bacias do Tucunduba e do Murutucu ampliará saneamento, infraestrutura e mobilidade urbana para mais de 300 mil pessoas. Dentre os nove canais contemplados, destaca-se a macrodrenagem e urbanização dos canais Vileta, União, Leal Martins e Timbó, que somam quase 10 km de extensão, com investimento de R$ 173,2 milhões.

Essas obras abrangem a retificação de 1.180 metros de canal, com revestimento em placas de concreto armado; execução de vias marginais, incluindo calçadas, ciclovias, sinalização, paisagismo e a adequação das redes de drenagem, água e esgoto; e a construção de duas pontes de concreto armado e 10 passarelas metálicas.

Legado da COP30 – Mais do que apenas um evento internacional multilateral, a COP30 proporciona uma transformação concreta na vida dos moradores da capital paraense. A conferência desempenhou o papel de acelerar importantes investimentos que Belém necessitava para melhoria da sua infraestrutura e oferta de serviços públicos, como foco em redução de desigualdades e adaptação climática.

Os investimentos são vistos como um exemplo do novo pacto federativo defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com União, Estado e Município unidos em um projeto comum. O resultado da cooperação entre governo do Estado, BNDES e Governo Federal chegou à ponta, proporcionando mais qualidade de vida para as pessoas.

Canal União: nono canal entregue dentre os 13 do programa de macrodrenagem da capital paraense

Foto: Rúbio Marra/BNDES

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