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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:16:17 10/05/2019 |ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA |INFRAESTRUTURA |MEIO AMBIENTE
Ultima atualização: 19:54 10/05/2019
• Banco deve desembolsar R$ 1 bi para a área este ano e até R$ 1,2 bi ano que vem
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira, 10, o papel do banco de desenvolvimento brasileiro no investimento de projetos de infraestrutura social, como a política de saneamento. A declaração foi dada durante o 31º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) no BNDES, no Rio. O Banco, que vem tratando os serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto como prioridade, projeta aumento de desembolsos para o segmento nos próximos anos.
“O S da sigla do BNDES deverá ser traduzido como ‘saneamento’”, afirmou o ministro. Guedes defendeu ainda que o Banco tem um papel a cumprir na reestruturação financeira de estados e municípios, nas desestatizações e no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). "Tem capital humano e coração aqui para trabalhar muito bem", disse, elogiando o corpo técnico do Banco.
O Departamento de Saneamento Ambiental do BNDES trabalha com uma projeção de aproximadamente R$ 1 bilhão em desembolsos para projetos no segmento este ano e de R$ 1,1 bilhão a R$ 1,2 bilhão em 2020. No ano passado, as liberações somaram R$ 903 milhões.
De acordo com Laura Bedeschi, chefe do departamento responsável pelos projetos, os números comprovam a relevância da atuação do BNDES como financiador de investimentos realizados por Estados, municípios, estatais municipais e estaduais e companhias privadas de água, esgoto e resíduos sólidos. “Entre 2007 e 2018, contratamos 123 operações, para as quais já desembolsamos R$ 11,4 bilhões. Isso representara cerca de um terço dos investimentos onerosos em saneamento”, afirmou a executiva.
Grupo de trabalho – Há pouco mais de duas semanas, o presidente do BNDES, Joaquim Levy, assinou portaria que cria um grupo de trabalho (GT) interdisciplinar para mapeamento, estudo e proposição de medidas potencializadoras dos investimentos no setor de saneamento ambiental, em especial os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
Entre os objetivos do grupo estão identificar e articular medidas que aprimorem a gestão, governança e estrutura de capital dos prestadores de serviços; identificar referências e articular a proposição de padrões regulatários que contribuam para melhorar a qualidade do serviço; propor medidas para ampliar as fontes de financiamento; identificar potenciais novos entrantes no setor e medidas para ampliar mercado; e acompanhar iniciativas de estruturação de projetos ao lado dos Estados e companhias estaduais. O grupo deverá elaborar planos de ação para cada objetivo e terá seis meses para entregar relatórios dos planos.