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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:17:55 04/10/2018 |INDÚSTRIA |INFRAESTRUTURA |MEIO AMBIENTE |SUDESTE

Ultima atualização: 19:26 08/10/2018

Projeto de cogeração gera acréscimo de energia capaz de abastecer 25 mil domicílios

A Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda, usina localizada no município de Pitangueiras (SP), a 60 km de Ribeirão Preto, terá financiamento de R$ 62,9 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliar sua capacidade de cogeração de energia elétrica. O projeto, que também a interligará a subestação da usina à rede da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), busca otimizar a capacidade industrial da planta e maximizar o potencial de geração de energia a partir do bagaço de cana produzida.

 

Com investimento total de R$ 78,6 milhões, o projeto abrange aquisição de maquinário de cogeração, construção de uma subestação elevadora interligada ao sistema em Morro Agudo, implantação de 7 km de linha de transmissão, e obras civis. Segundo o gerente Alexandre Cruz, do Departamento de Agroindústria do BNDES, a operação contribuirá para o aumento da produtividade e competitividade da usina, especialmente pelo crescimento da participação da empresa na geração de energia elétrica, por meio de uma fonte renovável.

 

Atualmente, a usina produz energia suficiente para sua operação e conta com um excedente anual de 90 mil MWh, que é negociado no mercado livre. Após a conclusão do projeto, que tem período de implantação de dois anos, a capacidade de geração será ampliada para 70 MW, uma expansão de 180%.

 

"Projeto promoverá benefícios sociais ao gerar 33 empregos diretos."

 

Já o potencial de exportação de energia aumentará 133%, chegando a 210 mil MWh em cada ano-safra, montante capaz de suprir 44 mil residências anualmente. Considerando apenas o incremento gerado pelo projeto, a energia gerada é suficiente para atender 25 mil domicílios por ano.

 

Esse aumento representará uma oportunidade de incremento de receita para a empresa, que saiu vencedora do leilão de energia A6-2017. Pelas regras da disputa, a partir de 2023 terá a garantia de exportação de parte de sua energia gerada para o mercado regulado do Sistema Interligado Nacional (SIN).

 

“O fornecimento de energia em leilão de longo prazo e a preços definidos trará maior previsibilidade ao fluxo de caixa da empresa. Além disso, o projeto promoverá benefícios sociais ao gerar 33 empregos diretos”, acrescentou Alexandre.

 

Energia – Atualmente, a biomassa representa 9% da potência outorgada pela ANEEL na matriz elétrica do Brasil, abaixo da hidráulica (66%) e fóssil (17%). Considerando a energia gerada a partir da biomassa, o setor sucroenergético responde por 77% do total produzido e florestas representam 21%.