Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

Fri Apr 19 04:38:59 CEST 2024 Fri Apr 19 04:38:59 CEST 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:18:46 23/08/2019 |CULTURA

Ultima atualização: 13:10 26/08/2019

Divulgação Benfeitoria

Programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural seleciona mais 7 projetos em 6 Estados e no DF

● Primeira e segunda onda já selecionaram 13 projetos

● Ao todo foram submetidos cerca de 200 projetos durante as três ondas de seleção

 

O programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural selecionou mais sete projetos que poderão contar com apoio não reembolsável do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Com potencial de deixar legado a patrimônios materiais e imateriais, as iniciativas escolhidas captarão recursos junto ao público geral por meio de campanhas de crowdfunding (financiamento coletivo) hospedadas no site do programa e contarão com o apoio financeiro não reembolsável do BNDES. Eles se somam a outros seis projetos selecionados em julho.

Os selecionados participarão de um processo de consultoria em crowdfunding realizado pela Benfeitoria, plataforma que hospeda o site do programa. Durante a capacitação, receberão orientação sobre como apresentar seus projetos de forma a gerar interesse por parte do público e elaborar estratégias de mobilização de sucesso.

A partir de outubro os projetos serão colocados no ar, por um período entre 30 e 60 dias, quando o público poderá conhecê-los e apoiá-los por meio de doações.

O BNDES aportará o dobro dos pisos de arrecadação dos projetos que atingirem suas metas, até o limite individual de R$ 200 mil. A expectativa é que essas ações mobilizem pelo menos R$ 750 mil, sendo R$ 500 mil do banco de fomento e R$ 250 mil ou mais da sociedade.

Visita virtual – Uma das propostas selecionadas consiste no desenvolvimento de um aplicativo por meio do qual será possível realizar uma visita virtual ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas, um importante tesouro arqueológico com pinturas rupestres e evidências de ocupação humana de cerca de 11 mil anos atrás. A expectativa é que a iniciativa contribua para a disseminação do conhecimento sobre a história dos povos pré-históricos que habitaram a região e estimule a preservação o patrimônio. Segundo Maria Cecília Wey de Brito, coordenadora do Instituto Ekos Brasil, formulador do projeto, ele “ajuda a dar visibilidade à importância natural e cultural do Parque, sobretudo seus atributos arqueológicos, estimulando a compreensão de seu significado, sua preservação e o ecoturismo no norte de Minas Gerais como fator de geração de renda e desenvolvimento local”.

Restauro do patrimônio – Dois projetos têm como foco o restauro do patrimônio nacional. Um deles promoverá a restauração, aberta ao público, da obra Grande Veleiro, de Arthur Bispo do Rosário, do acervo do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (Mbrac), localizado no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira, complexo de saúde mental situado na Taquara, Zona Oeste do Rio. Os recursos captados também servirão para aquisição de equipamentos para higienização do acervo do museu, deixando como legado para a instituição um laboratório de conservação e restauração.

A outra iniciativa envolve a capacitação de mão-de-obra para trabalho de preservação e restauro do Conjunto Histórico e Paisagístico de Antonina, no Paraná, raro exemplar da arquitetura industrial do início do século XX que foi tombado pelo Iphan em 2013. “O projeto tem objetivos de fomentar o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região por meio da transmissão de conhecimentos de grandes mestres e artífices nacionais em restauro para a comunidade”, destaca Rodrigo José, vice-presidente da Confraria das Cidades, formulador da proposta.

Memória – Outros quatro projetos foram contemplados nessa segunda seleção: o Guia (co)Memorativo da Boa Vista, iniciativa que reúne a publicação de um livro sobre o sítio histórico da Boa Vista, no Recife (PE), além de vídeo educativo e oficinas sobre educação patrimonial em escolas; Tropeiros da Borborema, uma plataforma de realidade aumentada com dados georreferenciados de pontos históricos de Campina Grande (PB) acessíveis por meio de QR-code; Cidade Espetáculo (Brasília-DF), programa de educação patrimonial para o Teatro Nacional Cláudio Santoro composto ações como como apresentações de teatro-jogo para estudantes, oficinas para artistas-educadores e ambiente virtual de interação; e Turismo Acessível para Salvaguarda do Jongo, que consiste na realização de apresentações, palestras e oficinas, além da criação de um site para divulgação e agendamento e ampliação da acessibilidade do Centro de Referência do Jongo, em Campinas (SP).

Terceira onda – Atualmente os projetos selecionados na primeira onda já começaram a receber capacitação em financiamento coletivo. A partir de setembro devem ser publicados no site da Benfeitoria e o público já poderá apoiá-los. A terceira onda de seleção terminou nesta terça-feira, 20. Nas três ondas de seleção, foram recebidos, 189 projetos.

Em setembro será divulgado o resultado da terceira e última onda de projetos do ano. Estão previstas para 2020 mais três ondas de convocação, somando R$ 4 milhões de aporte do BNDES em projetos de financiamento coletivo para Patrimônio Cultural: o maior programa de matchfunding do país e o primeiro do setor público no Brasil.

O programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural é resultado de uma parceria com a Sitawi Finanças do Bem e a plataforma de crowdfunding Benfeitoria, que hospeda o site do programa.