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BNDES - Agência de Notícias

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Publicação:15:28 31/01/2023 |INSTITUCIONAL

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

Febraban

Presidente do BNDES sinaliza indústria e ampliação de crédito como focos do Banco

- Declarações foram feitas durante encontro na Febraban

- Redução dos juros tem como objetivo ampliar o acesso dos pequenos e médios ao crédito também é foco

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacou nesta terça-feira (31) que sua gestão terá como marca o fortalecimento da indústria e a ampliação do crédito. As declarações foram feitas em um encontro com conselheiros da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para debater a conjuntura econômica e ações necessárias ao crescimento do país. A reunião também contou com a presença do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Ministra do Planejamento, Simone Tebet, do Ministro da da Agricultura, Carlos Fávaro e da Ministra da Gestão e Inovação Pública, Esther Dweck.

“Absoluta prioridade” – Em entrevista a jornalistas após o encontro, Mercadante reiterou a importância que o BNDES dará à política de reindustrialização brasileira. “Nós temos que olhar para a indústria, pois é ela que mais gera empregos qualificados, impostos, salário, desenvolvimento sustentável e tecnologia”, explicou o presidente do BNDES, lembrando que o setor industrial já teve participação de 27% no PIB ante os 11% atuais. “O Banco tem várias linhas de financiamentos a setores industriais, com uma atuação muito forte em setores como energia eólica ou apoio à exportação de maquinários. Mas podemos e queremos fazer mais. A agenda da economia verde, por exemplo, é algo promissor. Também vamos tratar como prioridade a expansão do crédito às micro, pequenas e médias empresas”. 


No evento, o presidente do BNDES ressaltou como um dos desafios da instituição a redução na taxa de juros de longo prazo (TLP) para ampliação do financiamento às micro, pequenas e médias empresas. O Banco hoje dispõe de R$ 54 bilhões para apoio a este segmento, que recebe o crédito através de uma rede de 77 bancos parceiros. “A proposição para diminuição nas taxas de juros é um esforço que deve ser feito em conjunto com a Febraban. Não  se trata de algo simples, pois envolve aprovação de lei. Por isso, será necessário um amplo debate técnico entre o Banco e a Federação. Mas já temos os caminhos”. 

Evento na Febraban - A visita da equipe econômica do Governo Federal faz parte da agenda de encontros periódicos realizados pela Federação Brasileira de Bancos desde 2021. Nos últimos dois anos, a Febraban recebeu os presidentes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, ministros de Estado, presidentes do Banco Central e de Tribunais Superiores, além de diversos representantes diplomáticos. Para Aloizio Mercadante, o encontro cumpriu seu objetivo pela “construção de pontes” entre governo e agentes econômicos privados. “Nós queremos vir mais aqui, debater. Eu até perguntei ao Isaac (presidente da Febraban): por que o BNDES não participa da entidade? O BNDES tem 70 anos de história, e a Federação dos Bancos 55”, comentou.