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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:11:47 03/05/2021 |MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

MPMEs com maquininha Cielo terão crédito de R$ 530 milhões com apoio do BNDES

  • Iniciativa deverá alcançar cerca de 56 mil pequenos negócios de diversos setores
  • Um milhão de reais será destinado ao microcrédito para negócios em regiões de vulnerabilidade social, com condições facilitadas
  • FIDC da operadora é o primeiro da categoria de Fundos Originadores investido pelo Banco



Os empreendedores com maquininhas da Cielo terão acesso a R$ 450 milhões de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Banco aplicará esse valor no Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) Cielo Receba Mais. No âmbito da Chamada Pública para Fundos de Crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), esse é o primeiro contrato da categoria “Fundos Originadores”, ou seja, destinados a empresas que ofertam créditos para sua própria base de clientes. O Cielo Receba Mais também terá aporte de R$ 79,4 milhões da Cielo S.A., chegando a um capital total de R$ 529,4 milhões.

Com o aporte do BNDES no FIDC, que se dará por meio da subscrição de cotas seniores do fundo, serão oferecidos financiamentos a MPMEs dos mais variados setores e pessoas físicas que exerçam atividades econômicas e que sejam usuárias das maquininhas de cartão de crédito da Cielo. A projeção é de que sejam beneficiados cerca de 56 mil empreendedores. O valor médio dos empréstimos previsto é de R$ 20 mil e o custo final médio para o cliente na obtenção de crédito, de 3,25% ao mês. Essa taxa é menor que os 3,5% ao mês, limite máximo de custo exigido no edital da chamada do BNDES. O prazo médio das operações deverá ser de 24 meses.

Além disso, com o objetivo de fazer os recursos financeiros chegarem a microempreendedores em áreas de vulnerabilidade social, sobretudo frente aos efeitos econômicos negativos decorrentes do COVID-19, R$ 1 milhão será alocado para a operacionalização de uma linha de microcrédito com condições especiais. O produto ofertado terá condições, critérios de elegibilidade e acesso à linha de crédito mais acessíveis. O valor médio esperado para essa linha de microcrédito é de R$ 5 mil; o prazo, de 20 meses; e a carência, de 90 dias para a primeira parcela. O objetivo é alcançar cerca de 200 microempreendedores na primeira rodada de crédito. A Cielo, por meio de parcerias, providenciará treinamento técnico aos contemplados para que possam fortalecer seus negócios.

“Vamos oferecer mais de R$ 1 bilhão em crédito a partir da possibilidade de reinjetar o dinheiro dos pagamentos das parcelas. Tenho certeza de que será uma contribuição importante para que nossos clientes atravessem este momento difícil causado pela pandemia”, afirma Paulo Caffarelli, presidente da Cielo.

Segundo o Diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky, “os FIDCs da chamada pública lançada pelo BNDES na modalidade de Originadores têm por objetivo ofertar uma alternativa de crédito para uma base importante de clientes no segmento de MPMEs, sendo uma opção para ampliação das fontes de crédito do mercado e mecanismo de estímulo à atividade neste momento ainda difícil da economia”

Chamada Pública para Fundos de Crédito para MPMEs – O BNDES estima alcançar 100 mil empresas com esta iniciativa, que tem como foco qualquer empreendedor com acesso a um meio de pagamento, seja por meio de uma maquininha, por marketplace ou via fintech, mesmo que não seja bancarizado. A expansão do crédito por meio de canais alternativos é uma tendência mundial e está alinhada ao propósito social do BNDES.

O banco pode ter uma participação de até 90% do capital de cada fundo, observado o limite de R$ 500 milhões. Os recursos deverão ser aplicados em negócios no Brasil. A chamada contou com duas categorias de fundos: os originadores de crédito e os gestores de crédito, ambos para pequenos negócios.

O primeiro fundo investido na Chamada, na categoria “Fundos Gestores”, foi o CashMe-Plural, que recebeu aporte do BNDES de R$ 487 milhões no início de março. Em abril, na mesma categoria, os FIDCs da Captalys e da SRM receberam aportes de R$ 225 milhões e R$ 450 milhões. No total, o BNDES já comprometeu R$ 1,6 bilhão para esses fundos, que totalizam R$ 2,1 bilhões em recursos totais para as PMEs. Nessa chamada poderão receber aportes até dez FIDCs, somando o valor total de até R$ 4 bilhões do BNDES, que se somam aos recursos dos parceiros.

Acesse a Chamada Pública

Saiba como os FIDCs podem ser um instrumento de ampliação do acesso ao crédito

Sobre o BNDES - Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Sobre a Cielo – Líder no segmento de pagamentos eletrônicos na América Latina, a Cielo é uma empresa de tecnologia e serviços para o varejo que atua na ponta de pagamento, que é porta de entrada para diversos serviços inteligentes e conectados entre si (máquina, internet, celular). Oferece um portfólio de soluções para atender às necessidades de 1,4 milhão de clientes ativos, de empreendedores individuais a grandes varejistas. Está presente em mais de 5.500 municípios e chegou a capturar em 2020 R$ 644 bilhões em transações, o correspondente a 15% do consumo das famílias brasileiras.