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BNDES - Agência de Notícias

Thu Nov 07 06:28:34 CET 2024 Thu Nov 07 06:28:34 CET 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:08:39 06/11/2024 |MEIO AMBIENTE |CENTRO-OESTE |NORDESTE |NORTE

Ultima atualização: 10:03 06/11/2024

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Desembolsos do BNDES para Amazônia Legal superam R$ 10 bi de jan a set/2024, 83% a mais que 2022

  • Contratações no período somaram R$ 13 bi, alta de 58% em relação aos nove primeiros meses de 2022

  • Operações contratadas com entes públicos alcançam R$ 438 mi, maior valor em 10 anos

  • Banco aprovou R$ 225 mi do Fundo Amazônia para corpos de bombeiros de AP, AM, PA, RR e MA

  • Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 200 bi no Arco da Restauração até 2050

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 10,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano para projetos na Amazônia Legal, o que representa um crescimento de 83% em relação a igual período de 2022. Na comparação com os três primeiros trimestres do ano passado, o aumento foi de 43,9%.

Já as contratações do Banco na região somaram R$ 13,2 bilhões, o que corresponde a uma expansão de 58% sobre o resultado dos nove primeiros meses de 2022. Em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2023, o crescimento foi de 30,8%.

O Banco já contratou este ano R$ 438 milhões com entes públicos na região da Amazônia Legal. É o maior valor registrado nos últimos 10 anos.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o aumento de investimentos sustentáveis na região é estratégico para garantir a liderança do Brasil no processo de transição energética. “A Amazônia é um grau a mais ou a menos na temperatura do planeta. Por isso, o BNDES tem feito um enorme esforço para alavancar projetos sustentáveis na região, procurando gerar mais empregos de qualidade e renda para as cerca de 28 milhões de pessoas que vivem naquele território”, explicou.

Arco da Restauração – Na primeira fase do projeto na Amazônia, os recursos do Fundo Clima se somarão a outras fontes de apoio para investimentos de até R$ 51 bilhões. O objetivo é restaurar 6 milhões de hectares de áreas prioritárias e capturar 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera até 2030. Já a segunda etapa prevê investimentos de até R$ 153 bilhões, com participação de recursos do Fundo Clima para restaurar 18 milhões de hectares até 2050.

“O Arco da Restauração estimula o replantio de árvores nativas, sequestra carbono e cumpre um papel decisivo para manter a floresta em pé. A meta ambiciosa, que agora depende de apoio internacional, é de plantarmos árvores em seis milhões de hectares”, afirmou Mercadante.