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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:17:55 28/12/2018 |INFRAESTRUTURA |NORDESTE

Ultima atualização: 18:14 28/12/2018

Fabiano Nascimento - Divulgação/BNDES

CEAL é vendida para Equatorial Energia

 

  • Investimentos nos próximos cinco anos devem chegar a R$ 837 milhões

  • Processo foi conduzido pelo BNDES sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia e com apoio da Eletrobras

A Equatorial Energia, representada pela corretora SLW, foi a vencedora do leilão da Companhia Energética de Alagoas (CEAL), ocorrido nesta sexta-feira, 28, na B3, em São Paulo. Apresentando proposta única, com Índice de Deságio na Flexibilização Tarifária igual a zero, o leilão já contemplava no lance mínimo deságio de partida de 45,47% sobre a flexibilização tarifária.

Para a formalização do contrato, a compradora deverá aportar em um primeiro momento R$ 546 milhões, além de assumir um passivo de R$ 1,8 bilhão. A perspectiva de investimento nos próximos cinco anos é de R$ 837 milhões.

Estiveram presentes no Leilão o ministro de Minas e Energia, Wellington Moreira Franco, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. e a chefe do Departamento Desestatização e Estruturação de Projetos Federais do BNDES, Lidiane Delesderrier.

PPI – Com o resultado de hoje, está concluído o processo de desestatização das seis distribuidoras da Eletrobras nos estados de Piauí, Roraima, Acre, Rondônia, Amazonas e Alagoas. A iniciativa foi definida como prioridade nacional do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), criado pelo Governo Federal para reforçar a coordenação das políticas de investimentos em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado.

As seis distribuidoras desestatizadas atendem a cerca de 30% do território nacional, levando energia a 13 milhões de habitantes ou 4,2 milhões de unidades consumidoras. Com os leilões, R$ 9,3 bilhões em dívida foram transferidos da Eletrobras para o setor privado. Esperam-se investimentos de R$ 6,7 bilhões durante os próximos cinco anos.

O BNDES é o responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia e com apoio da diretoria de Distribuição da Eletrobras.

O modelo de desestatização das distribuidoras foi desenvolvido pelo Consórcio Mais Energia B (PwC, Siglasul e Loeser e Portela Advogados Associados), sob a coordenação do BNDES, com uma segunda avaliação financeira a cargo da Ceres Inteligência Financeira.

Para saber mais sobre a operação, acesse o Edital no site do BNDES.

 

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Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr.