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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:10:11 28/01/2020 |INSTITUCIONAL
Ultima atualização: 13:05 17/10/2023
Entre os dias 20 e 24 de janeiro, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, integrou a comitiva brasileira no 50º Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na Suíça, junto ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, demais representantes do Governo Federal, dirigentes de estatais e empresários brasileiros.
Com o tema “Stakeholders para um mundo coeso e sustentável”, o fórum visa a auxiliar governos e instituições internacionais a acompanhar o progresso do Acordo de Paris e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, além de promover discussões sobre tecnologia, negócios e governança global.
Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano
Na quarta-feira, 22, o presidente participou do encontro com dirigentes públicos sobre o tema “Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano”, uma plataforma do Fórum criada para promover a troca de opiniões sobre questões estratégicas globais comuns aos gestores públicos.
No debate, Montezano ressaltou o papel do Banco na infraestrutura e alertou sobre o hiato de investimentos no setor, do qual o BNDES é historicamente o principal financiador. Ele disse aos presentes que, hoje, o país precisa aumentar em 2,5 pontos percentuais a taxa de investimento em relação ao PIB ao ano – passando de uma média recente inferior a 2% para cerca de 4,5%. Para atender a esse hiato de investimentos no setor, apontou ele, será necessária a atuação conjunta e complementar do BNDES e do mercado.
Estratégia para o Brasil
Ainda na quarta, o presidente integrou a mesa-redonda: “Diálogo sobre a estratégia do Brasil”, com representantes do governo e líderes empresariais com Guedes, Martha Seillier, secretária especial do PPI, e Carlos Alexandre da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, entre outros.
Montezano ressaltou o papel do Banco como articulador entre a Administração Pública, órgãos reguladores, consultores e investidores privados. Para ele, o BNDES está numa posição única para mobilizar e coordenar recursos públicos e privados atuando como um catalisador para o desenvolvimento do Brasil.
O banco do propósito
Ele explicou em Davos o novo posicionamento estratégico do Banco: “Queremos ser um banco de impacto, social, ambiental e focado no propósito, que é transformar a vida de gerações de brasileiros, promovendo desenvolvimento sustentável” disse Montezano.
Para ele, muito do que se discutiu este ano no Fórum Econômico Mundial, esteve em linha com o Plano Trienal do Banco 2020 - 2022. “Para mim, foi impressionante verificar a adesão da nossa estratégia em relação aos princípios aqui defendidos e a visão de mundo que se tem para o futuro. Foco no propósito, foco no cidadão, foco em como podemos transformar a vida das pessoas. É isso que estamos fazendo no BNDES e estamos vendo ao longo dessa semana em Davos”.
Ele também fez uma avaliação dos encontros com empresários e investidores internacionais. “As conversas em Davos têm sido produtivas, acima das minhas expectativas. Há um ponto de atenção sobre a continuidade dessas reformas – em especial, a regulação do saneamento, Reforma Tributária e Administrativa e, Pacto Federativo – porque potencializam a perspectiva de futuro do Brasil. Mas já existe um reconhecimento de que as reformas prometidas no ano passado foram entregues. O Brasil está se tornando a bola da vez no mercado global de investimentos”, comenta.