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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:17:50 17/10/2023 |INFRAESTRUTURA |CENTRO-OESTE |SUDESTE
Ultima atualização: 16:45 01/11/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai investir R$ 750 milhões na Malha Paulista, parte do maior corredor ferroviário de exportação do agronegócio brasileiro, que liga os principais produtores de soja, milho e açúcar do Centro-Oeste ao Porto de Santos. O apoio do Banco acontece por meio da emissão de debêntures de infraestrutura em oferta pública de R$ 1,5 bilhão realizada pela Rumo S.A.
Os recursos serão aplicados na melhoria da segurança da ferrovia e no aumento da produtividade do transporte de cargas, por meio da construção, reforma ou ampliação de pátios, linhas férreas, passarelas e passagens de nível.
“Os investimentos na Malha Paulista beneficiam não só os trechos existentes no Estado de São Paulo, mas também os trechos que alimentam o corredor de exportação e vêm de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reforçando a competividade do agronegócio brasileiro. Além da ampliação de capacidade e do ganho de eficiência operacional, haverá melhoria na segurança para a população do entorno e avanço na descarbonização do transporte de cargas”, ressaltou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.
A operação reflete o esforço do Banco em diversificar as soluções de financiamento para empresas brasileiras, atuando em conjunto com outros financiadores e em parceria com o mercado de capitais por meio da emissão de títulos de longo prazo.
“Na atuação como estruturador de emissões de debêntures, o BNDES adiciona sua experiência em análise de projetos de infraestrutura, contribuindo para a atração de capital privado para investimentos de longo prazo no setor a taxas competitivas” avaliou o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do Banco, Nelson Barbosa. “O BNDES vê o mercado de capitais como parceiro e pretende estruturar mais operações de debêntures no futuro, em especial no setor de infraestrutura”, completou.
Selo - A emissão recebeu o selo de debênture sustentável, atribuído a projetos que geram impactos sociais e ambientais positivos. Classificada como Sustainability Linked Bond, ela prevê um aumento de taxa caso a emissora não cumpra o compromisso de reduzir em 17,6% as toneladas de emissões diretas de gases do efeito estufa (GEE) por quilômetro útil até 2026, e em 21,6% até 2030, tomando como referência as emissões de GEE em 2020.