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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:16:40 21/01/2021 |INFRAESTRUTURA |SUDESTE
Ultima atualização: 13:05 17/10/2023
• São 1.224 km que cruzam 62 municípios do Estado de São Paulo
• Apoio financeiro inclui duplicação de pistas, pontes e viadutos, além da construção de serviços de atendimento e áreas de descanso
• Serão quase oito mil empregos diretos e indiretos para as obras nos primeiros sete anos
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento para a Eixo SP Concessionária de Rodovias S.A. realizar investimentos previstos para os sete primeiros anos da concessão do Lote Piracicaba-Panorama (PiPa), o maior lote rodoviário já concedido no País. São 1.224 quilômetros de rodovias que cruzam 62 municípios do Estado de São Paulo, entre a região de Piracicaba e o extremo oeste do estado, na divisa com Mato Grosso do Sul. A rodovia foi leiloada há um ano pelo governo paulista.
O apoio do BNDES, no valor de R$ 3 bilhões, corresponde a 58% dos investimentos que PiPa realizará nos sete primeiros anos, cerca de R$ 5 bilhões. Esses recursos vão permitir a duplicação de pistas, construção e ampliação de pontes e viadutos, e implantação de terceiras e quartas faixas, vias marginais e ciclovias. Vão contemplar também a construção dos serviços de atendimento ao usuário (SAU), áreas de descanso para caminhoneiros, praças de pedágio, postos de fiscalização (PGF) e postos da Polícia Militar Rodoviária, além da instalação de sensores de tráfego, radares, lombadas eletrônicas e balanças.
“Ao longo dos 30 anos da concessão, serão investidos cerca de R$ 12 bilhões em obras e espera-se a criação de mais de seis mil empregos diretos e indiretos para a operação da rodovia, além de outros quase oito mil empregos diretos e indiretos para as obras dos primeiros sete anos”, explica Leonardo Pereira, superintendente da Área de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES. Para Sérgio Santillan, CEO da Eixo SP, “o apoio do BNDES permite que um projeto desse porte seja viabilizado, trazendo enormes benefícios para as cidades vizinhas, para o Estado e para o País”.
O Lote PiPa é formado por dois sistemas rodoviários. O primeiro é oriundo da antiga Centrovias, trecho que compreende pouco mais de 200 km das rodovias SP-225 e SP-310 — anteriormente operado pela Arteris e transferido à Eixo SP em junho de 2020 —, que tem cobrança de pedágio desde 1998. O outro sistema é composto de trechos que totalizam cerca de 1.000 quilômetros, abrangendo as rodovias SP-191, SP-197, SP-261, SP-284, SP-293, SP-294, SP-304, SP-308, SP-331 e SP-425, que começarão a ser pedagiadas neste ano. O Estado de São Paulo realizou o leilão de concessão do Lote PiPa em janeiro de 2020. Em maio, foi assinado o contrato com a Eixo SP, que iniciou a operação em junho.
A concessionária — A Eixo SP é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) constituída em janeiro do ano passado para a exploração de PiPa. Seu controle acionário pertence ao Pátria Infraestrutura IV Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Pátria – FIP IV), que detém 70% das ações de forma indireta. O restante das ações pertence ao NY Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (FIP-NY).
O Pátria – FIP IV é um fundo administrado pelo Pátria Investimentos, gestor de fundos de investimento que tem atuação global e mais de 30 anos no mercado de gestão de ativos alternativos. O FIP-NY é controlado pelo GIC, fundo soberano do Governo de Singapura.