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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:16:37 15/12/2021 |ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA |NORDESTE

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

Reprodução da internet

BNDES e governo de Sergipe assinam contrato para modelar concessão de saneamento

• Documento foi firmado pelo governador Belivaldo Chagas e o diretor Fabio Abrahão, do BNDES, em live da 5ª Semana BNDES de Saneamento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo de Sergipe assinaram nesta terça-feira, 14, contrato para estruturação de projeto de concessão dos serviços de saneamento básico no estado. O documento foi assinado pelo governador Belivaldo Chagas e o diretor de Concessões e Privatizações do Banco, Fabio Abrahão, em live da 5ª Semana BNDES de Saneamento, que prossegue até a esta sexta-feira, 17, no canal do Banco no YouTube: youtube.com/bndes.

“Este é mais um passo na modernização da infraestrutura e na geração de empregos”, comemorou Abrahão, destacando que, no setor de saneamento, a geração de empregos é relevante sob dois aspectos: quantidade e perenidade. “São obras que variam de 7 a 12 anos e geram emprego de carteira assinada, de qualidade, por uma geração. No Rio de Janeiro, em posições diretas, já são mais de 6 mil empregos. Em Alagoas, com o primeiro bloco leiloado, os empregos já superavam 2 mil. O processo de ativação econômica local é muito importante no saneamento, os efeitos positivos transbordam o setor”, afirmou. 

“Nós assinamos esse contrato porque acreditamos no BNDES, que tem dado mostras de competência e qualidade. O estado tem tentado investir. Recentemente, assinamos um contrato com o BNB, de até R$ 270 milhões, para investir em saneamento, mas isso ainda é pouco para o que se pretende, porque o que queremos é a universalização dos serviços. Isso requer uma quantidade de dinheiro que é difícil para o estado de Sergipe conseguir”, disse o governador Belivaldo, destacando a importância de aporte de recursos privados.

ESCALA - “Nossa meta aqui no BNDES sempre foi trazer investimentos privados em volume, na escala que o Brasil requer, com a presença do setor público cobrando e definindo as metas” definiu Abrahão, para quem o Brasil pode se tornar um dos três maiores mercados de infraestrutura do mundo nas próximas décadas. “Temos mercado e profissionais qualificados para isso”, garantiu. 

Exemplo disso foi dado pelo secretário da Casa Civil do estado do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, que destacou a relevância do leilão de três blocos no estado, em abril deste ano. “A empresa que ganhou os blocos um e quatro, que já era o maior operador privado do país, dobrou de tamanho com esse leilão. Não acredito que teremos nada parecido nos próximos anos. É o maior projeto ambiental hoje do mundo”, avaliou o secretário. 

“Estamos falando de um processo com ágio de mais de 140%, o que mostra competitividade e transparência. Não conheço nenhum processo no Brasil deste tamanho, com tanto compliance e governança. O BNDES esteve presente em todo o processo, assessoramento que a gente renova para o bloco 3, com outorga mínima de R$ 1,1 bilhão de reais, que ocorrerá em 29 de dezembro”, completou. 

POLÍTICA PÚBLICA - “Projetos de infraestrutura têm de ser legítimos, considerar os diversos anseios da sociedade, e o Rio de Janeiro conseguiu isso. Isso é de fato política pública”, definiu o superintendente de Estruturação de Projetos do BNDES, Cleverson Aroeira, responsável por mediar o debate do qual também participou a secretária de Parcerias de Porto Alegre, Ana Pellini. 

Atual responsável pelo contrato mantido entre o Banco e a prefeitura para concessão dos serviços na capital gaúcha, Pellini destacou que tais projetos, por afetarem diretamente a vida das pessoas e lidarem com volumes financeiros relevantes, precisam dispor de informações muito precisas. “O BNDES está fazendo estudos muito adequados, robustos, e estamos satisfeitos com o trabalho”, garantiu a secretária.

Segundo a executiva, o projeto de Porto Alegre deve ir a leilão no próximo ano. “Temos uma cidade relativamente organizada. A água é universalizada há muito tempo, temos coleta de 71% e tratamento de 56%, estamos próximos aos mananciais. Temos uma situação boa para oferecer ao mercado e estamos confiantes de teremos muitos interessados no projeto”, afirmou.