Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:17:58 17/09/2019 |INFRAESTRUTURA |MEIO AMBIENTE
Ultima atualização: 19:00 17/09/2019
O diretor de infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fabio Abrahão, esteve nesta terça-feira,17, em audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o Projeto de Lei 3261, de 2019, que atualiza o marco regulatório do saneamento básico.
Em sua exposição inicial, Abrahão afirmou que o BNDES é a melhor ferramenta que a estrutura federal tem para implementar políticas públicas, incluindo saneamento. Ele demonstrou a disposição do banco em colaborar com o país no enfrentamento da questão, cuja precariedade é percebida principalmente pela morte de cerca de 6 mil crianças por ano por falta de acesso a água e esgoto tratados.
Segundo o diretor, historicamente o setor de saneamento é importante para o BNDES, que atualmente possui em sua carteira de crédito no segmento em torno de R$ 16 bilhões. “Na parte de estruturação de projetos, concessões e parcerias, temos novos projetos em curso em várias regiões do país. Estimamos que os projetos em estruturação dentro do Banco possam trazer algo em torno de R$ 20 bilhões em investimentos nos próximos anos. O BNDES é, portanto, uma ferramenta preparada e capacitada, tanto no processo de estruturação quanto na parte de comunicação com o mercado investidor”, afirmou.
Abrahão disse, ainda, que a realidade do setor, com mais de 100 milhões de pessoas sem acesso a esgoto tratado e 35 milhões sem água potável, é reflexo da estrutura que o Estado brasileiro adotou nos últimos anos.“Não temos nenhuma dúvida de que o caminho a ser seguido para esse setor é trazer a iniciativa privada, a livre iniciativa".
Questionado pelos deputados sobre qual tipo de apoio o Banco pode oferecer para os governos que queiram conceder as suas áreas de saneamento, ele afirmou que, entre seis e oito meses, é possível criar uma modelagem e realizar leilões no setor de saneamento.
Também participaram da audiência pública Marcos Thadeu Abicalil, especialista em água e saneamento do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NDB), e Gesner Oliveira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).