Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

Thu Apr 25 02:14:34 CEST 2024 Thu Apr 25 02:14:34 CEST 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:13:16 06/06/2022 |INSTITUCIONAL

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

BNDES e Instituto Votorantim lançarão inciativa de inclusão produtiva a população de baixa renda

Programa prevê investimento de R$ 40 milhões em projetos a serem selecionados por chamadas públicas

Objetivo é apoiar soluções que gerem impacto na redução da pobreza e na melhoria da qualidade de vida de populações vulneráveis

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Votorantim (iV) lançarão uma iniciativa de apoio à inclusão produtiva com o objetivo de gerar renda e trabalho para populações de baixa renda. Os recursos totalizarão pelo menos R$ 40 milhões e devem viabilizar o apoio a startups de base comunitária, negócios inclusivos e empreendedores de baixa renda com o objetivo de gerar impactos na redução da pobreza e na melhoria da qualidade de vida da população em condições de vulnerabilidade. A previsão é que as primeiras chamadas públicas sejam divulgadas até o final deste ano.


A diretoria do BNDES já aprovou a concessão de apoio não reembolsável de até R$ 20 milhões ao Instituto Votorantim para compor o funding da iniciativa, que selecionará os projetos por meio de chamadas públicas em todo o território nacional, ao longo dos próximos quatro anos. A iniciativa também viabilizará o apoio à capacitação em gestão de negócio e melhoria da capacidade técnica das organizações selecionadas.

Além do aporte de R$ 20 milhões do Banco, a ação contará com, pelo menos, outros R$ 20 milhões de diversos parceiros privados, sendo R$ 3 milhões do Instituto Votorantim, que além de investidor atuará como gestor, responsável por aplicar recursos, coordenar todo o processo de avaliação de resultados e prestação de contas, bem como fazer a articulação com os demais parceiros. Também participarão da iniciativa, como investidores fundadores, a Fundação Tide Setúbal, a Fundação Arymax, o Instituto XP, o Instituto humanize e o Instituto HEINEKEN, além do banco Santander. A B3 Social se apresentou para integrar a iniciativa como patrocinadora. Outros parceiros poderão aderir à ação ao longo de sua execução.


A parceria tem como objetivo contribuir para a geração de renda de forma contínua e sustentável e para a criação de novos postos de trabalho destinados à população de baixa renda e/ou em situação de vulnerabilidade econômica e social, conforme diretrizes do BNDES Fundo Socioambiental. Além disso, fortalecerá a geração de conhecimento sobre Inclusão Produtiva no Brasil e sobre o Investimento Social no tema.


“Iremos atuar de forma conjunta com diversos parceiros que aportarão recursos em favor da inclusão produtiva e geração de renda para população vulnerável, levando oportunidade para as pessoas que mais precisam. Temos a expectativa de apoiar mais de 7 mil empreendedores e 120 startups comunitárias, com destaque para o empreendedorismo feminino e projetos na Amazônia. A iniciativa contribuirá também para troca de experiência entre os diversos atores, fortalecendo o ecossistema de empreendedorismo social”, explicou o Diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha.


“O Instituto Votorantim trabalha em parceria com o BNDES desde 2010 e essa iniciativa será de extrema importância porque poderemos atuar em um problema urgente, cuja relevância aumentou a partir da pandemia, que é a geração de trabalho e renda. Será um privilégio sermos, ao mesmo tempo, investidor e gestor desta iniciativa, junto a tantos parceiros com atuações de destaque neste campo. Isso possibilitará a ampliação de impacto e abrangência no tema”, detalha Cloves Carvalho, diretor-presidente do Instituto Votorantim.

A definição da estratégia de cada chamada de projetos será estabelecida pelos investidores fundadores e poderá ser baseada em recortes específicos como territórios, cadeias produtivas, tipos de projetos ou grupos populacionais, por exemplo.