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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:18:08 18/10/2023 |INSTITUCIONAL
Ultima atualização: 15:53 19/10/2023
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania firmaram nesta quarta-feira, 18, Acordo de Cooperação Técnica para o aprimoramento das políticas de governança em direitos humanos do Banco, incluindo a promoção do tema perante seus clientes e parceiros. O plano de trabalho prevê a promoção de intercâmbio sobre boas práticas e disseminação dos direitos humanos como ponto central nos relacionamentos do BNDES, incluindo a promoção da diversidade.
O documento foi assinado pelo ministro Silvio Almeida, pelo presidente Aloizio Mercadante e pelo diretor de Risco e Compliance do Banco, Luiz Navarro, durante o evento “Conexões: Risco e Compliance”, que está sendo realizado na sede do BNDES nesta quarta, 18, e nesta quinta, 19.
“Considero esse acordo um momento especial para o Brasil, para o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, pois temos a chance de reorientar a Política Nacional de Direitos Humanos. Falar de Direitos Humanos é falar de desenvolvimento e do papel do Estado nas políticas econômicas e dos impactos nas populações mais vulneráveis. Gostaria que os debates do Ministério dos Direitos Humanos possam influenciar as políticas do BNDES”, comemorou o ministro Silvio Almeida.
O presidente Aloizio Mercadante afirmou o compromisso do BNDES com a agenda de promoção de práticas que reflitam mais fielmente a sociedade brasileira, dentro e fora do Banco. "Temos que usar o crédito para mudar a sociedade, pois é um importante instrumento para um projeto de futuro. Queremos crescer reduzindo a desigualdade, o Brasil que a gente quer mostrar é verde, mas também é negro, é mulher, é LGBTQIA+ e nós vamos liderar esse processo.", asseverou Mercadante.
Silvio Almeida disse acreditar que “desenvolvimento é poder planejar um futuro que possa nos contemplar e às pessoas que vem depois de nós. Um país onde graça a pobreza, miséria, violência, racismo, não tem futuro. O não planejamento olha para o passado. O BNDES pode ser motor do desenvolvimento e uma máquina de produção de um futuro possível para o Brasil”, completou.
Com o acordo, o BNDES espera fazer com que suas políticas e práticas internas tenham como ponto central a valorização dos direitos humanos e da diversidade. Outro objetivo é elevar o seu papel indutor em políticas públicas, nacionais e internacionais, a fim de fomentar que essa mesma relevância seja adotada pela sociedade, especialmente por clientes e parceiros.
O evento “Conexões: Risco e Compliance”, que o BNDES realiza em parceria com a ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), busca discutir como risco e compliance se conectam com questões de ASG (Ambiental, Social e Governança) e Tecnologia, e quais são seus impactos para as atividades de desenvolvimento e fomento econômico.
Participam do evento, que segue até a quinta, 18, especialistas de bancos públicos, agências multilaterais e de desenvolvimento, como Banco Central, Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (BASA), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), além de instituições como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entre outras.
O evento está sendo transmitido ao vivo no canal do BNDES no YouTube: youtube.com/bndes.