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BNDES - Agência de Notícias

Sun Sep 08 02:58:56 CEST 2024 Sun Sep 08 02:58:56 CEST 2024

Por: Agência BNDES de Noícias

Publicação:18:42 23/07/2024 |INSTITUCIONAL

Ultima atualização: 11:18 29/07/2024

Rossana Fraga - Divulgação BNDES

BNDES detalha Arco da Restauração da Amazônia em seminário prévio ao G20

  • Tereza Campello, diretora Socioambiental do Banco, participou da abertura do 2º dia do States of the Future

 

No segundo dia do evento States of the Future, nesta terça-feira, dia 23, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio, o Arco da Restauração da Amazônia a diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello apresentou detalhes do projeto, lançado em dezembro passado e que receberá, em 2024, o investimento de R$ 1 bilhão.

“Assumimos essa missão de construir um projeto gigantesco, quer seja pela escala, quer seja pelo impacto que ele pretende gerar. É uma das missões do país reconstruir a Amazônia. A ideia da Amazônia como uma das grandes soluções para o planeta, a maior parte dos países vem discutindo como reduzir suas emissões, nós temos uma curva de emissões que, na verdade, só tem aumentado. Então, o mundo se coloca como tarefa reduzir as emissões. Isso não é mais suficiente. não podemos só reduzir as emissões, precisamos mais do que isso. E é isso que estamos tentando nos colocar como tarefa”, afirmou.

A executiva do Banco lembrou que o desmatamento começou a ser combatido há 15 anos, no governo do presidente Lula, em 2009, que surpreendeu o mundo ao anunciar na COP15 metas voluntárias de redução das emissões, de redução em 60% as emissões até 2020 e de 80% do desmatamento. “Todo mundo olhou aquilo com perplexidade, mas conseguimos, antes de 2020, ainda em 2016, cumprir aquilo que a gente tinha se colocado. Então, acho que temos autoridade para vir aqui de novo dizer que estamos enfrentando o desmatamento que não é o mesmo desmatamento das décadas de 70, 80 e 90. O crime organizado está na Amazônia, estamos nos organizando e nos mobilizando para enfrentá-lo, inclusive, internacionalmente, garantindo o desenvolvimento sustentável na Amazônia, promovendo geração de emprego e renda. Mas temos que ir além”, disse Campello.

De acordo com a diretora do BNDES, não faltam tecnologia, capacidade de mobilização de oferta de cadeia de restauração e vontade política para colocar em movimento o processo de reconstrução na Amazônia.

“É compromisso assumido pelo presidente Lula restaurar 24 milhões de hectares da floresta até 2050. Esse território, que é vastíssimo, é a região que mais foi desmatada na Amazônia. É um território gigante que vai do Acre até o Pará e é estratégico por vários motivos. Se a gente conseguir reconstruir grande parte desse território, que tem terras públicas, indígenas, unidades de conservação, agricultura familiar, assentamentos, setor privado, agricultura, vamos, ao mesmo tempo, capturar carbono”.

 

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Rossana Fraga - Divulgação BNDES

 

Captura de carbono - A Diretora Socioambiental do BNDES pontuou, também, que capturar carbono é uma urgência global e que a restauração da Amazônia será um exemplo a ser seguido.

“Reduzir emissões não é suficiente, precisamos capturar carbono.  Não existe nenhuma tecnologia hoje instalada no mundo que permita, em escala, capturar carbono, para além de restaurar nossas florestas. Essa é a tecnologia disponível, barata, possível de ser implementada. Então, quando a gente está dizendo que vamos restaurar nossa floresta, queremos fazer isso, uma entrega para o Brasil, uma entrega também para o mundo, mas, também liderar esse processo de reconstrução das florestas nos outros países”.

Na primeira fase do Arco, até 2030, a meta é restaurar 6 milhões de hectares. Para isso, é necessário um investimento de R$ 51 milhões. “É uma tarefa que o Brasil se coloca, mas precisamos de apoio, de recursos. Precisamos contar com o setor privado e assim por diante. E, até 2050, mais 18 milhões de hectares. Com isso, nessa primeira fase, 1,6 bilhão de toneladas de carbono vão ser retiradas da atmosfera”, afirmou Campello.

A Secretária-Executiva da Casa Civil, da Presidência da República, Miriam Belchior, que também participou da abertura do segundo dia do evento, frisou a importância de outras governanças internacionais relacionadas às mudanças climáticas se unirem nesse projeto do Arco da Restauração. Para ela, existe um cenário perfeito para o sucesso da iniciativa.

 

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Rossana Fraga - Divulgação BNDES

 

“O governo do presidente Lula é orientado para tornar o Brasil um país democrático, justo, desenvolvido e ambientalmente sustentável, onde todas as pessoas vivam com qualidade, dignidade e respeito às diversidades. Essa orientação se baseia em um tripé. Em primeiro, uma questão democrática, com proteção social, garantia da pluralidade e dos princípios democráticos. Em segundo, a questão da equidade, da inclusão, da justiça social, da garantia de direitos e igualdade de oportunidades. Em terceiro, a questão do desenvolvimento, crescimento econômico com sustentabilidade ambiental e inclusão social. O alcance desses objetivos exige não apenas a condução firme do presidente Lula, mas o esforço coletivo do governo para dar um salto de qualidade nas capacidades estatais”.

 

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Rossana Fraga - Divulgação BNDES