Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

Thu Apr 25 21:09:49 CEST 2024 Thu Apr 25 21:09:49 CEST 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:12:35 01/11/2018 |INFRAESTRUTURA |INSTITUCIONAL |MEIO AMBIENTE |NORDESTE |SUDESTE

Ultima atualização: 12:39 01/11/2018

Pexels/Pixabay

BNDES capta mais US$ 156 mi do banco dos Brics para projetos de energia renovável

· Recursos cofinanciarão o complexo eólico de Campo Largo I, na Bahia, e o complexo solar de Pirapora I, em Minas

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) captou mais US$ 156 milhões do New Development Bank (NDB), o banco dos Brics, para apoiar investimentos em geração de energia renovável no Brasil. A operação conclui o repasse de US$ 300 milhões previsto no acordo firmado entre as duas instituições em abril de 2017.

 

Esta última tranche, maior liberação já realizada pelo banco do bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, destina-se a dois projetos de geração de energia elétrica, apoiados também com recursos do banco de fomento brasileiro: o complexo eólico de Campo Largo I, na Bahia, e o complexo solar de Pirapora I, em Minas.

 

Campo Largo – Para Campo Largo I (pertencente ao Grupo Engie, um dos líderes em geração de energia elétrica no Brasil), o BNDES e o NDB liberaram US$ 95 milhões cada, perfazendo o valor total de US$ 190 milhões. O projeto compreende a implementação de 11 parques eólicos nos municípios de Sento Sé e Umburanas, com capacidade total instalada de 326,7 megawatts, e da respectiva linha de transmissão.

 

Entre os parques que formam o complexo, seis foram vencedores do 20º leilão de energia nova e outros cinco foram desenvolvidos para o mercado livre. Cada um dos parques possui 11 turbinas eólicas, num total de 121 turbinas, cujas estimativas preveem a redução da emissão de 102.300 toneladas de CO2 por ano e a criação 2.400 empregos diretos e indiretos.

 

Pirapora – O complexo solar de Pirapora I conta com US$ 102 milhões do BNDES e US$ 61 milhões do NDB, totalizando US$ 163 milhões. O desembolso do NDB é destinado à instalação de quatro plantas solares, no município de Pirapora (MG), e a respectiva linha de transmissão.

 

As quatro plantas são compostas por 475.800 painéis fotovoltaicos, com o total de 120 megawatts de potência instalada. A estimativa é que as plantas reduzam a emissão de CO2 em 21.172 toneladas por ano e criem 1.105 empregos diretos e indiretos.

 

O complexo é controlado pela Pirapora Holding S.A, cujos acionistas são a EDF EN do Brasil Participações Ltda (do grupo Electricité de France S.A, a maior distribuidora de energia da França e a maior geradora da Europa), com 80% do capital, e a Canadian Solar UK Projects Ltd. (pertencente à Canadian Solar Inc., uma das três maiores companhias de energia solar do mundo), com 20% do capital. Em 2016, a Canadian inaugurou a primeira fábrica de módulos fotovoltaicos do Brasil, em Sorocaba (SP), voltada para o fornecimento dos painéis do Complexo Solar de Pirapora.