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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:16:17 30/10/2019 |INSTITUCIONAL |INTERNACIONAL

Ultima atualização: 18:44 30/10/2019

BNDES assina memorando de entendimento com fundo saudita

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou, nesta quarta-feira, 30, em Riad, na Arábia Saudita, memorando de entendimento (MoU) com o fundo saudita para o desenvolvimento – Saudi Fund for Development (SFD).


O acordo de cooperação entre o Brasil e a Arábia Saudita visa atrair investimentos para o Brasil, especialmente nos setores de infraestrutura urbana, energias renováveis, transporte e comunicação. Embora a estruturação financeira possa se dar sob qualquer modalidade em que os países envolvidos estejam de acordo, há previsão de que tais financiamentos ocorram via cofinanciamento ou mediante o estabelecimento de parcerias público-privadas (PPPs).


O superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional, Pedro Bruno de Souza representou o Banco na assinatura do acordo com o SFD. A iniciativa ocorre no âmbito da missão do Governo Federal no Oriente Médio, liderada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.


“A formalização dessa cooperação com o Saudi Fund for Development é um passo importante para a atração de investimentos sauditas para o Brasil”, disse Pedro Bruno. “O saldo da missão presidencial é muito positivo e ficou evidente o grande interesse no Brasil. Neste contexto, a parceria entre BNDES e SFD pode contribuir muito para viabilizar esses investimentos”.

 

Saudi Fund for Development (SFD) – Instituição financeira subordinada ao Ministério das Finanças do Reino da Arábia Saudita, o SFD tem como principais objetivos a concessão de financiamentos para projetos em países em desenvolvimento e a concessão de garantias e crédito às exportações. O apoio é concentrado nos setores de infraestrutura social (30,5%), transporte (29,9%), energia (18%) e agricultura (14%).


Entre 1975 e 2018, o Fundo financiou 656 projetos, em 83 países, no valor de aproximadamente US$ 16,5 bilhões. Desse montante, 54,9% foi efetuado em conjunto com outras instituições (cofinanciamento), tais como FMI, KfW (Alemanha), Jbic (Japão), SEB (Suécia), BID e Nações Unidas-Pnud.

 

Outro memorando de entendimento, entre o BNDES e o IFC, foi firmado para aprimorar práticas de cofinanciamento entre as duas instituições

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No último dia 17 de outubro, em Washington, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano assinou Memorando de Entendimento (MoU) entre o Banco e o International Finance Corporation (IFC). O acordo visa aprimorar práticas de cofinanciamento, observando-se os padrões internacionais e de gestão socioambiental, tendo sido prevista a criação de um plano e um grupo de trabalho. As discussões foram iniciadas em 25 de outubro.

 

Um dos parceiros mais relevantes em cooperações com o BNDES – com o qual o Banco mantém relacionamento próximo em discussões sobre questões socioambientais, possibilidades de financiamento à infraestrutura, mobilidade urbana e saneamento – o IFC tem como missão promover o desenvolvimento mediante apoio ao setor privado nos países em desenvolvimento.

 

A instituição, que faz parte do Grupo Banco Mundial, promove o desenvolvimento mediante investimentos (especialmente através de dívida e equity), consultoria e ações de mobilização, sendo estas voltadas à formação de empréstimos sindicalizados e cofinanciamentos.

 

De acordo com dados de junho de 2019, o IFC possui ativos totais de US$ 99,3 bilhões e capital de US$ 27,6 bilhões. Em relação ao portfolio de investimentos (montantes desembolsados), possui US$ 44,5 bilhões, dos quais US$ 25,4 bilhões em financiamentos (57%), US$ 12,9 bilhões em equity (29%) e US$ 6,2 bilhões em títulos de dívida (14%).

 

Segundo a gerente do Departamento de Captação Institucional e Organismos Internacionais do BNDES, Luciene Machado, “os dois memorandos estão alinhados às diretrizes do Banco, pois promovem a aproximação entre diferentes instituições, para que possam desenvolver mecanismos conjuntos de financiamento, inclusive ao setor privado, visando atrair capital para setores prioritários, especialmente a projetos de infraestrutura”.