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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:14:04 29/06/2022 |INDÚSTRIA
Ultima atualização: 13:05 17/10/2023
• Aprovados no âmbito da linha BNDES Finame Direto, recursos serão utilizados na aquisição de máquinas e equipamentos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou limite de crédito de R$ 145 milhões para o Grupo Aroeira, de Tupaciguara (MG), investir na ampliação de sua capacidade de processamento de cana-de-açúcar e de geração e fornecimento de energia elétrica. Com capacidade de processar 3 milhões de toneladas de cana por ano, o grupo prevê alcançar 4 milhões de toneladas até a safra 2024/25.
Os recursos serão utilizados na aquisição de máquinas, equipamentos, sistemas industriais, componentes e bens de informática e automação, além de outros bens industrializados e capital de giro associado. O apoio foi aprovado no âmbito da linha BNDES Finame Direto.
“Por ser renovável, a geração de eletricidade a partir da biomassa é fundamental para reduzir as emissões de carbono e contribuir para a sustentabilidade ambiental da nossa matriz elétrica. Além disso, a oferta de bioeletricidade derivada da cana-de-açúcar é complementar à hidroeletricidade, pois ocorre justamente durante o período seco, permitindo menor utilização dos reservatórios” explica Bruno Aranha, diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES. “A matriz energética limpa brasileira é um diferencial competitivo do Brasil para que as atividades industriais e produtos fabricados aqui sejam mais sustentáveis que em outras partes do planeta” declara o executivo.
Por meio da empresa Bioenergética Aroeira S.A., o grupo fabrica etanol hidratado, etanol anidro e açúcar, e, através da Central Energética Tupaciguara Ltda. (CET), produz e comercializa energia elétrica renovável, oriunda da queima do bagaço da cana processada pela Aroeira. Já a terceira empresa do grupo, a Triângulo Energia SPE Ltda., foi constituída em 2020 com o objetivo de participar de leilões de comercialização de energia no mercado regulado.
Em 2021, a Triângulo venceu o leilão A-5 para fornecimento médio de 9 MW a partir de 2024. Para isso, a empresa deverá investir na instalação de equipamentos próprios de geração de energia, compartilhando com a CET o vapor fornecido pela Aroeira, bem como as instalações para conexão ao sistema de distribuição nacional.
“O Grupo Aroeira tem buscado o crescimento de suas operações acreditando na expansão do mercado de energia limpa e renovável, e o BNDES tem papel fundamental na história e crescimento do grupo, apoiando com linhas de longo prazo adequadas à maturação dos projetos”, afirma Gabriel Feres Junqueira, CEO da Bioenergética Aroeira.