Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

00:52 10 de October de 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:09:58 28/08/2024 |MEIO AMBIENTE |NORTE

Ultima atualização: 10:13 28/08/2024

Vinícius Martins - BNDES Divulgação

BNDES aprova R$ 160 milhões para reflorestamento da Mombak no Arco da Restauração

  • Com parte dos recursos do Fundo Clima, essa é a 2ª grande operação com a iniciativa privada para transformar área conhecida como “Arco do Desmatamento” no “Arco da Restauração”

  • Empresa vai recriar florestas em algumas das áreas mais desmatadas da Amazônia, construindo créditos de remoção de CO2 de alta integridade

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$160 milhões para projetos de reflorestamento biodiverso da Mombak. Serão novas florestas em municípios do Pará, gerando empregos diretos e indiretos, fortalecendo a cadeia de reflorestamento da região e do Brasil, e recuperando algumas das áreas mais degradadas da Amazônia, localizadas no cinturão conhecido como Arco do Desmatamento.

ArcoRestauraçãoImagem ilustrativa do Arco da Restauração


O BNDES atua em parceria com o Ministério do Meio Ambiente para transformar o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração, reconstruindo 6 milhões de hectares nas áreas desmatadas até 2030 e mais 18 milhões até 2050, totalizando 1,65 bilhão de toneladas de carbono removidos da atmosfera. Lançado na COP 28, no final do ano passado, o Arco já recebeu investimentos de R$ 1 bilhão do Fundo Amazônia e do Fundo Clima, além das operações de financiamentos com empresas privadas, como a Mombak.

A iniciativa visa a recuperação de áreas degradadas em biomas críticos, com impacto significativo na conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. A operação da Mombak tem foco no estado do Pará e, como em todo o Arco, o plantio será realizado com espécies de vegetação nativa. Como co-benefícios, o projeto ajuda a reverter a perda da biodiversidade, melhora a qualidade das águas e tem um impacto positivo nas comunidades onde atua, com geração de renda por meio de emprego verdes.

“Ainda existe a um preconceito em relação ao restauro de floresta, ainda se pensa que é uma atividade essencialmente ecológica. Por isso a operação com a Mombak é exemplar: mostra que já existe uma cadeia econômica do restauro no Brasil. O BNDES, como um banco inovador do desenvolvimento, está a frente dessa iniciativa, assim como também liderou os investimentos em energia renovável quando ninguém ainda acreditava”, diz a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

O financiamento à Mombak contempla R$ 80 milhões em recursos do Fundo Clima e outros R$ 80 milhões por meio do BNDES Finem. A Mombak visa a recuperação de áreas degradadas em biomas críticos, com impacto significativo na conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. Com foco no estado do Pará, o plantio será realizado com espécies de vegetação nativa.

A Mombak já levantou aproximadamente R$ 1 bilhão para investir em projetos de restauração do bioma amazônico. Em apenas um ano, a empresa plantou três milhões de árvores no município de Mãe do Rio, no Pará, gerando empregos diretos e indiretos e fortalecendo a economia local e a cadeia de reflorestamento. Por meio de um modelo de parcerias rurais com pecuaristas, outras áreas degradadas também estão sendo restauradas em municípios do Pará.

Para Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, o financiamento é um marco para a nascente indústria de remoção de carbono no Brasil. "Restaurar florestas com o apoio do BNDES mostra que o mercado tem grande potencial de construir um futuro climático sustentável e com desenvolvimento socioeconômico”.

Além dos impactos ambientais positivos, o reflorestamento permitirá a geração de créditos de carbono para o mercado voluntário internacional, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nº 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima) e nº 15 (Vida Terrestre) da ONU.

 

Mombak_ViniciuisMartinsDivulgacaoBNDES (1)Peter Fernandez e Tereza Campello, em reunião na sede do Banco, no Rio, no último dia 22.