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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:10:20 13/09/2024 |MEIO AMBIENTE |CENTRO-OESTE
Ultima atualização: 10:31 13/09/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 500 milhões para a FS, uma das maiores empresas de etanol do Brasil, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva da companhia, que tem o plano de crescimento focado no estado de Mato Grosso. Com unidades instaladas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, a nova unidade será implementada em Querência, região Nordeste do estado. Além de produzir o etanol de milho, a companhia possui tecnologia de ponta para a fabricação DDG (Dried Distillers Grains), produtos para nutrição animal, com alto teor nutricional destinados para a alimentação de bovinos, suínos, aves, peixes e pets; óleo de milho e bioeletricidade, a partir de biomassa renovável.
“Asseguramos essa captação para apoiar a ampliação de capacidade produtiva da companhia, que tem um cronograma alinhado com a nossa jornada de desalavancagem e adequação da estrutura de capital. Logo que concluirmos esse processo, iniciaremos a fase I das obras em Querência”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud. “A região de Querência tem capacidade de produção de milho bem consolidada e com muito potencial de crescimento. A localização nos possibilita estruturar uma estratégia logística para distribuição dos nossos produtos para diversas regiões tanto do estado de Mato Grosso, quanto aos estados do Norte e Nordeste do país”, completa Abud.
“A complementariedade entre o Novo PAC, a Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica do governo Lula tem permitido centrarmos os esforços das políticas públicas na direção do desenvolvimento, com melhora na infraestrutura, na aceleração da transição energética e na descarbonização e na neoindustrialização. Esse projeto é um exemplo da sinergia dessas três políticas públicas e da importância do BNDES, que tem sido um agente decisivo do crédito”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Para o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o crescimento da oferta de etanol de milho tem sido fundamental para a garantia de abastecimento de etanol no Brasil, tendo alcançado quase 6 bilhões de litros em 2023, o que representa cerca de 20% da produção nacional. “A descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção e tem no setor de biocombustíveis um potencial imenso. É um diferencial estratégico do Brasil e as empresas podem contar com o Novo Fundo Clima para apoiar a indústria verde e o desenvolvimento tecnológico voltados a uma transição ecológica justa”, explicou Gordon.
Fundo Clima – Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo Clima foi criado em 2009 e é administrado pelo BNDES, que atua como gestor na aplicação dos recursos reembolsáveis. Com recursos ampliados em março deste ano, o Fundo tem até R$ 10,4 bilhões para financiar projetos do setor público, de empresas privadas e do terceiro setor em seis áreas prioritárias: Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável; Indústria Verde; Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verde; Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros); Florestas Nativas e Recursos Hídricos; e Serviços e Inovação Verdes.
A FS – A FS é a primeira indústria de etanol do Brasil que utiliza milho em 100% da produção. Hoje, com três unidades no Mato Grosso (Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste), a empresa tem capacidade para produzir mais de 2,3 bilhões de litros de etanol por ano. Além disso, conta com tecnologia de ponta para a fabricação de produtos para nutrição animal, conhecidos pela sigla DDG (Dried Distillers Grains), óleo de milho, bioeletricidade e comercialização de milho e de etanol. A FS prioriza a sustentabilidade e nela investe constantemente, com o objetivo de consolidar a agenda de desenvolvimento sustentável e fortalecer seus compromissos de longo prazo com a sociedade. A empresa desenvolve um conjunto de ações em torno de cinco compromissos de longo prazo (até 2030), criados em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Acordo de Paris.