Aviso: Utilizamos dados pessoais, cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

BNDES - Agência de Notícias

Fri Mar 29 00:29:32 CET 2024 Fri Mar 29 00:29:32 CET 2024

Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:11:33 31/03/2022 |INFRAESTRUTURA

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

Shutterstock

BNDES apoia operador portuário Wilson Sons em projeto para ampliar e manter frota de rebocadores

• Foram aprovados dois financiamentos, no valor total de R$ 345 milhões, para construção de cinco rebocadores e manutenção de outros 29
• Recursos provenientes do Fundo da Marinha Mercante
• Rebocadores mais eficientes reduzem emissão de carbono e racionalizam custos logísticos

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou dois financiamentos ao operador de serviços portuários, marítimos e logísticos Wilson Sons, para apoiar investimentos em manutenção e ampliação da frota de rebocadores do grupo, um dos maiores em atividade na costa brasileira.

Uma das operações, no valor de R$ 227,2 milhões, destina-se à construção de 5 rebocadores — embarcações de pequeno porte e alta capacidade de manobra que auxiliam na atração e desatracação de navios de grande porte. O modelo RSD 2513 mantém a potência instalada dos rebocadores mais recentes da frota da companhia (ASD 2411), mas foi projetado para reduzir o consumo de energia, o que se alcança quando a demanda de potência (combustível) por tonelada de carga é menor.

Acompanhar a evolução do mercado sem aumentar a emissão de carbono é um dos desafios tecnológicos do setor, uma vez que os rebocadores são demandados a suportar uma quantidade cada vez maior de toneladas, de embarcações maiores e mais pesadas.

No mesmo sentido, o outro financiamento aprovado pelo BNDES, no valor de R$ 117,9 milhões, destina-se à manutenção de 29 rebocadores que já integram a frota da Wilson Sons, com o objetivo de manter as condições operacionais e de consumo energético das embarcações.

Devido a desgastes provocados pelo uso, pela corrosão da água salgada e por organismos vivos no aço do casco, rebocadores demandam manutenção periódica. Isso também atende a demandas do mercado e exigências de órgãos reguladores, como a Marinha, que estabelece regras para construção e manutenção das embarcações, com processos regulares de vistoria e reparo.

Os serviços serão executados primordialmente no estaleiro da Wilson Sons no município de Guarujá (SP), mas, dependendo do porto em que o rebocador estiver operando, outros estaleiros poderão ser utilizados, se o custo de transportá-lo for menos vantajoso economicamente. 

Os dois financiamentos aprovados pelo BNDES utilizam recursos do Fundo da Marinha Mercante, do qual o Banco é agente financeiro, e estão alinhados a objetivos do Plano Nacional de Logística e Transportes, uma vez que o uso de rebocadores mais eficientes racionaliza custos logísticos e de movimentação portuária no modal aquaviário. 

Operando no país desde 1837, o grupo Wilson Sons atua nos segmentos de terminais portuários, logística, offshore, estaleiros, rebocagem e agenciamento marítimo. Com cerca de 74 rebocadores, maior frota nacional, realiza aproximadamente metade de todas as manobras na costa brasileira, em portos como Açu, São Luís do Maranhão e Sepetiba.