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Por: Agência BNDES de Notícias
Publicação:10:22 31/10/2024 |INFRAESTRUTURA |NORDESTE
Ultima atualização: 13:03 31/10/2024
Caravana promovida pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) realizou nesta quarta-feira, 30, no Compaz Escritor Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro, a primeira escuta ativa do BNDES Periferias, iniciativa que visa à redução das desigualdades nas periferias urbanas. Voltado a representantes de projetos sociais com atuação no Recife e região metropolitana, o evento contou com a participação de 30 organizações da sociedade civil.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento da realidade das comunidades e encontrar soluções viáveis para seus problemas, a caravana pretende subsidiar futuras chamadas pública do BNDES Periferias. O evento contou com dinâmicas, rodas de diálogos e discussão de temas específicos do setor.
“O BNDES Periferias é resultado de um diálogo iniciado em 2023 com as comunidades e queremos ampliar essa escuta sempre, cada realidade exige ação específica, respeitando a cultura e as experiências do local. As informações e demandas levantadas nessa escuta com a caravana vão fortalecer ainda mais a atuação do BNDES nas periferias, gerando ações mais efetivas e com maior impacto social”, avaliou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.
A chefe do Departamento de Inclusão Produtiva e de Educação do BNDES, Celina Tura, explicou que o BNDES Periferias é um guarda-chuva de ações que o Banco desenvolve com olhar específico para os territórios periféricos do país. “Já fizemos uma primeira ação voltada para geração de renda e estamos pensando em novas ações, para termos ações mais efetivas. É preciso escutar quem está no dia a dia dessas organizações, que vive a realidade e conhece os desafios e potencialidades”, afirmou.
Presente no evento, Fábio Rogério, presidente da Associação Cultural Esportiva Social Amigos (Aceso), ONG que atua há 20 anos, na Zona Norte do Recife, falou sobre a importância da escuta para as organizações. "Esse projeto proporciona esperança, já que são poucas as instituições que abrem escuta para entender as reais necessidades que vivenciamos. Enfrentamos burocracias com documentações e facilitar esse acesso vai ajudar no nosso desenvolvimento", pontua. A Aceso atende cerca de 1.400 famílias com biblioteca comunitária, esportes, apoio psicológico e social.
Duas chamadas – Uma primeira chamada pública para apoiar especialmente projetos que fomentem o empreendedorismo em territórios periféricos urbanos foi lançada em março deste ano, com a destinação de até 100 milhões, sendo R$ 50 milhões de recursos não reembolsáveis do Fundo Socioambiental do BNDES e o restante dos parceiros na iniciativa.
Um 2º ciclo do BNDES Periferias, também com até R$ 100 milhões em recursos para apoio a projetos, foi lançado no início de outubro. As inscrições para apresentações de projetos ficam abertas até 31 de janeiro de 2025, no site do banco. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos, atuando em rede ou não, que tenham experiência na implantação e operação de projetos similares nos territórios contemplados pela iniciativa. Neste novo ciclo, serão apoiadas propostas de favelas e comunidades periféricas dos municípios do Programa Periferia Viva do Ministério das Cidades.
A gerente Juliana Jonas, do Departamento de Inclusão Produtiva e de Educação do BNDES, revelou que a ação no Recife é a primeira visita que busca dar mais elementos ao BNDES para novas chamadas, que ocorrerão a partir do próximo ano: "Queremos nos aproximar das organizações com um olhar voltado para a inclusão produtiva, dos territórios de favelas e espaços urbanos, ouvir e levar essas demandas em forma de editais e chamadas. A ideia é que a gente vá a outras cidades do Norte e Nordeste", disse.
A Caravana estará em Salvador (BA), no próximo dia 6 de novembro, e em Belém (PA), em dezembro.