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BNDES - Agência de Notícias

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Por: Agência BNDES de Notícias

Publicação:13:54 29/10/2021 |INDÚSTRIA |MEIO AMBIENTE |SUL

Ultima atualização: 13:05 17/10/2023

CRVR/Divulgação

BNDES Automático apoia projeto de alto impacto ambiental no Rio Grande do Sul

Com crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) promoverá ampliação e melhoria de cinco de suas unidades. A empresa atende a 308 dos 497 municípios gaúchos, além de instituições privadas geradoras de resíduos.

 

Os recursos são da linha BNDES Automático, que custeará integralmente o projeto. A operação, na modalidade indireta, tem como agente financeiro intermediário o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), responsável por repassar os recursos para o cliente final.

 

Superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro afirma que a operação é um exemplo das diferentes formas pelas quais o banco de desenvolvimento pode contribuímos para o avanço da pauta ASG (ambiental, social e de governança).

 

“Com esse projeto, a CRVR vai reduzir a emissão de gases de efeito estufa e melhorar o tratamento dos rejeitos de 60% dos municípios gaúchos. Serão R$ 58,3 milhões para que a companhia cumpra a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e mais R$ 8,6 milhões para capital de giro”, observou o executivo.

santa maria

Os investimentos serão realizados nas unidades de valorização de resíduos (UVS) da CRVR nos municípios de Minas do Leão, São Leopoldo, Santa Maria, Giruá e Victor Graeff, todos no Rio Grande do Sul. Segundo a empresa, além de serem uma área de tratamento e destinação final de resíduos, as UVS podem gerar valor econômico, ambiental, social e institucional para as comunidades do entorno.

 

Inovação, energia e ecologia – A CRVR tem realizado consistentes investimentos em pesquisa e certificação, com reflexos na capacidade de processamento de resíduos, bem como na diversidade de benefícios ambientais promovidos.

 

Na UVS Minas do Leão, por exemplo, um município a cerca de 100 km de Porto Alegre, foi instalado um sistema que captura até 98% do metano gerado pelos resíduos. A energia elétrica gerada pela destruição do gás é capaz de atender uma população de 100 mil habitantes.

 

Por ser 25 vezes mais danoso para a atmosfera que o dióxido de carbono, a captura do metano gerado pela unidade representa menos 400 mil toneladas de CO2 por ano despejados na atmosfera. Segundo a empresa, esse projeto, além de ser pioneiro no Sul do Brasil, opera no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto.