COP30: Revista BNDES Florestas mostra como o Brasil se posiciona como potência global do setor

 

  • Publicação reúne ações, resultados e visão de futuro da estratégia florestal do Banco que já mobilizou R$ 7 bilhões nessa agenda

  • Revista detalha programas como BNDES Florestas Crédito, Arco da Restauração, Floresta Viva, ProFloresta+ e Concessões Florestais com impactos ambientais, sociais e econômicos em todos os biomas

  • Lançamento ocorre no momento que o Governo Federal apresenta ao mundo o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que pode se tornar um dos maiores mecanismos multilaterais de conservação do planeta

A estratégia brasileira para transformar conservação, bioeconomia e restauração de florestas nativas em pilares de desenvolvimento sustentável ganha um novo capítulo com o lançamento da Revista BNDES Florestas. A publicação foi apresentada nesta quarta-feira, 19, no pavilhão BNDES na COP30 e já está disponível no portal BNDES Florestas.

Produzida pelo Departamento de Comunicação do BNDES, com colaboração do jornalista Jamil Chade, a revista reúne 11 matérias que percorrem as principais frentes de atuação do Banco no setor de florestas nativas. O material apresenta balanço, entregas, parcerias e desafios de uma agenda que se tornou estruturante para o Governo Federal e para o reposicionamento do Brasil como referência global em sustentabilidade.

A publicação explica como o BNDES sistematizou uma estratégia multissetorial e colocou em marcha iniciativas que hoje se conectam, ganham escala e fortalecem a economia da floresta. O objetivo é mostrar o que já foi realizado e o momento em que o país se encontra, além de projetar a agenda futura em restauração, inovação e bioeconomia de espécies nativas.

A revista traz conteúdos sobre BNDES Florestas Crédito, ProFloresta+, em parceria com a Petrobras, concessões florestais, BNDES Florestas Inovação, chamadas de clima, certificação de crédito de carbono, Arco da Restauração, Floresta Viva, cadeias produtivas e outros apoios. Cada reportagem detalha como essas ações se articulam e geram resultados concretos no território.

Segundo o editorial da publicação, as florestas aparecem como a mais sofisticada tecnologia natural disponível para enfrentar a crise climática. Elas capturam carbono, regulam chuvas, estabilizam temperaturas e garantem água, biodiversidade e modos de vida. O mundo perdeu 420 milhões de hectares desde 1990, e o Brasil assumiu a meta de restaurar 12 milhões de hectares até 2030. Nesse cenário, o BNDES Florestas se consolida como o guarda-chuva que articula instrumentos financeiros, políticas públicas, ciência e inovação para transformar restauração ecológica e produtiva em eixo de desenvolvimento.

Atuação do BNDES - Nos últimos três anos, o Banco mobilizou R$ 7 bilhões para o setor florestal, o maior investimento da história do BNDES em florestas. Os resultados equivalem ao plantio de 280 milhões de árvores, à recuperação de 168 mil hectares, à geração de 70 mil empregos e à captura de 54 milhões de toneladas de CO₂ equivalente. São iniciativas financiadas pelo Fundo Clima, projetos apoiados pelo Fundo Amazônia, parcerias com empresas como a Petrobras, investimentos em inovação com Embrapa e UFSCar e operações estruturantes de concessões florestais que avançam em escala inédita.

Essa lógica integrada cria um ecossistema de impacto: viveiros abastecem projetos vizinhos; redes de coletores de sementes apoiadas pelo Fundo Amazônia fornecem insumos para programas de crédito; contratos de carbono do ProFloresta+ garantem previsibilidade e destravam financiamentos privados; concessões florestais associam manejo sustentável e restauração; e sistemas agroflorestais fortalecem economias locais.

O Banco também alcançou uma carteira robusta de concessões florestais, com 19 projetos em análise e investimentos estimados em bilhões de reais. São iniciativas que ampliam o manejo sustentável e abrem novas frentes de geração de renda e conservação.

Os efeitos se multiplicam em três dimensões estratégicas. A climática, com captura real de carbono e biodiversidade, diferenciando o Brasil no cenário global. A socioambiental, ao colocar povos indígenas, quilombolas e comunidades extrativistas como protagonistas da nova economia da floresta. A econômica, ao transformar restauração, manejo e bioeconomia em cadeias de valor que vão do plantio e coleta de sementes à certificação de créditos de carbono, passando pelo extrativismo de espécies nativas como açaí, castanha e cacau.

TFFF - O lançamento da revista acontece em um momento em que o tema Florestas se consolida como uma das principais agendas brasileiras na COP30. O Governo Federal apresentou a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), mecanismo que pretende remunerar países pela conservação de florestas tropicais e tem potencial para se tornar um dos maiores fundos multilaterais do planeta. A iniciativa representa uma mudança estrutural na forma como o mundo financia a proteção ambiental, conectando recursos públicos e privados em escala global.

A edição completa da revista pode ser acessada no site: https://florestas.bndes.gov.br.

Foto: BNDES/Divulgação

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