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• Projeto prevê apoio de R$ 55,3 milhões à regularização fundiária de 800 mil hectares, atendendo mais de 20 mil famílias e mais de 20 territórios quilombolas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comunicou ao Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) que o Comitê de Crédito e Operações do Fundo Amazônia (CCOp) acolheu a elegibilidade do pedido de apoio financeiro de R$ 55,3 milhões ao programa Paz no Campo. A carta foi entregue nesta quinta-feira, 13, ao presidente do Iterma, Anderson Pires Ferreira, pela diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, em Belém.

O Paz no Campo vai beneficiar mais de 20 mil famílias com a entrega do título de terra. Serão contemplados mais de 20 territórios quilombolas. Cerca de 800 mil hectares de terra serão regularizados. Com a elegibilidade, o pleito de apoio financeiro ao projeto seguirá os trâmites dentro do Banco.

“O projeto trata de regularização fundiária e vai viabilizar a titulação de populações ao longo de todo o estado”, explicou Tereza. “Temos a Alegria de anunciar aqui, durante a COP30, na Casa BNDES, onde temos uma exposição do Fundo Amazônia, que o projeto do Maranhão passou pela fase de elegibilidade. Estamos caminhando junto com o estado, dando um passo superimportante”.

Anderson Ferreira agradeceu o acolhimento da proposta pelo BNDES e aos esforços de articulação do governo do Estado com o Banco e a equipe do Fundo Amazônia. “É um projeto belíssimo, o maior programa de regularização da história do Maranhão e que foi premiado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, ressaltou. “Com esse aporte, a gente vai ampliar muito mais esse programa e pacificar o Estado, entregando o título da terra, fazendo governança fundiária e dando a segurança jurídica do território para todos do Maranhão”.